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Morador que matou ‘hipster da Federal’ atirou em legítima defesa, conclui polícia

Nessa terça-feira, a Polícia Civil concluiu que o morador que atirou e matou Lucas Valença agiu em legítima defesa

Redação Jornal de Brasília

13/04/2022 10h21

Foto: Reprodução/Instagram

Nessa terça-feira, 12, a Polícia Civil concluiu que o morador que atirou e matou Lucas Valença, conhecido como “hipster da Federal”, agiu em legítima defesa. O inquérito já esta concluído e enviado à Justiça de Goiás.

O autor do disparo foi indiciado por posse ilegal de arma de fogo e responde em liberdade, após ser preso em flagrante, pagar fiança e ser liberado em seguida.

Lucas morreu na noite de 2 de março de 2022. Ele ficou conhecido nacionalmente após escoltar o então deputado cassado Eduardo Cunha, em Brasília, e chamar a atenção pela postura. Os traços masculinos e porte físico chamaram a atenção e também renderam o apelido de “policial gato”.

Natural de Posse, em Goiás, ele trabalhava na PF, no Distrito Federal desde 2014.

Morte

Segundo a advogada Sindd Campos informou à época da morte de Lucas, o policial federal foi a Mambaí, cidade vizinha a Buritinópolis, para comemorar o aniversário do irmão. Ainda de acordo com ela, o cliente fazia um tratamento contra depressão e nunca tivera um surto até então.

Sindd contou que o policial estava no rancho da família, mas saiu a pé e ela acredita que ele não tenha conseguido voltar para casa, já que o local estava escuro. Ela disse ainda que ele estava desarmado e sem celular.

As informações apuradas pela Polícia Civil no dia da morte de Lucas indicam que ele desligou o disjuntor de uma casa na zona rural da cidade, gritou do lado de for a dizendo que haveria uma demônio no local e invadiu o imóvel, sendo baleado pelo morador em seguida.

O morador que atirou em Lucas contou à polícia que ouviu barulho de gente em volta da sua casa e uma gritaria com diversos xingamentos.

Diante da escuridão e com medo, o morador avisou que estava armado. No entanto, segundo ele, o homem invadiu o imóvel – momento em que atirou em direção do invasor com uma espingarda. Após religar o disjuntor de energia, ele viu a vítima baleada e chamou a Polícia Militar e uma ambulância.

Ainda de acordo com o morador, ele não sabia quem era o homem e que agiu em legítima defesa. À época, ele foi preso em flagrante, pagou uma fiança e responde em liberdade deste então.

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