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Modelo e fotógrafo são presos após realizarem sessão de fotos em pirâmide no Egito

Ministério do Turismo e Antiguidades afirma que a modelo estaria com roupas inadequadas e sem a devida autorização para fazer os registros

Redação Jornal de Brasília

07/12/2020 11h16

Salma El-Shimy, uma modelo e influenciadora digital egípcia, foi presa acusada de fazer uma sessão de fotos sem a devida autorização e com trajes “inadequados”. A jovem estava usando um vestido branco curto com cinto e colares. Hossam Muhammed, fotógrafo que acompanhava Salma, também foi detido. As fotos foram tiradas em um sítio arqueológico da cidade de Gizé.

O fotógrafo relatou, em entrevista à emissora de TV americana CBS, que havia conseguido um acordo com a equipe do sítio arqueológico. Ele e a modelo teriam 15 minutos para fazer registros junto à pirâmide de Djoser, a mais antiga do país.

De acordo com a legislação do país, a autorização para fazer registros comerciais em sítios arqueológicos é obtida apenas por meio de uma licença fornecida pelo Ministério do Turismo e Antiguidades.

A direção do sítio informou que quatro funcionários e dois integrantes do ministério foram convocados para prestar depoimentos sobre o caso, que segue sob investigação.

Salma aparece nas imagens usando roupas inspiradas no Egito antigo e refere-se a si mesma como a Rainha Malban-titi. O termo faz referências aos doces turcos (“malban”) e à antiga rainha egípcia Nefertiti.

Após pagarem uma fiança de 1 mil libras egípcias (pouco mais de R$ 330), a modelo e o fotógrafo foram liberados. Salma também está sendo processada por “distorcer a civilização e insultar a grande história faraônica”.

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