Da redação
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O adolescente de 12 anos que confessou ter matado a menina Raíssa Eloá Caparelli Dadona, de 9 anos, no domingo (29), é o único no estado de São Paulo que está internado na Fundação Casa pelo crime de homicídio.
O que a polícia tem até agora são os depoimentos do adolescente que já apresentou três versões sobre o crime. Na primeira, ele disse aos policiais que havia encontrado o corpo de uma pessoa não identificada. Na segunda, disse que Raíssa foi morta por um homem tatuado, que estava com uma bicicleta verde e que teria forçado ele a bater em Raíssa, depois, numa terceira versão, ele assume que cometeu o crime sozinho.
Com os exames de DNA, a polícia poderá confirmar com prova técnica o envolvimento do adolescente e também se há a participação de mais alguém no crime.
Laudos também vão confirmar a causa da morte da menina. Se ela morreu por asfixia ou por alguma outra lesão. A motivação do crime e a maneira de agir do adolescente devem ser analisadas por especialistas.
O menor foi apreendido e irá ficar 45 dias no programa de internação provisória da fundação casa, até que os laudos sejam concluídos.