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Menina é espancada e tem cabelo arrancado na porta de escola em SP

De acordo com a vítima, ela foi agredida pela menina com quem teve o desentendimento, pelas duas irmãs e pela mãe da agressora

Redação Jornal de Brasília

15/03/2022 10h42

Foto: Arquivo pessoal

Uma jovem de 16 anos foi agredida em frente à Escola Estadual Benedito Calixto, em Itanhaém (SP), onde estuda. Através de vídeos, é possível ver a vítima apanhando não só de outra estudante como também de familiares da agressora. Depois de ser derrubada no chão, a garota é atingida por chutes e socos.

A vítima contou que a estudante que a agrediu posteriormente gritou com uma amiga dela um dia antes.

“Falei para ela não gritar mais com a minha amiga e passou. Mas aí, no outro dia, a gente saiu uma aula mais cedo, umas 22h, e eu estava conversando com meus amigos no portão. Foi quando a mãe dela e elas [agressoras] foram até a gente. Falei que não queria confusão, e quando fui entrar, elas puxaram meu cabelo, me jogaram no chão e me chutaram”, relatou em entrevista ao g1.

De acordo com a adolescente, ela foi agredida pela menina com quem teve o desentendimento, pelas duas irmãs e pela mãe da agressora.

“Separaram a briga, a escola ligou para a polícia, e eu liguei para a minha mãe. Depois da briga, fiquei com alguns hematomas, minha cabeça ficou muito dolorida, porque arrancaram muito cabelo meu, e fiquei com alguns arranhões”, diz.

Segundo a mãe da vítima, a diretora da escola recomendou que elas fizessem um boletim de ocorrência, no entanto, mesmo tendo indo à delegacia, não conseguiram fazer o registro. “No dia, a escola chamou a polícia, que registrou um boletim da PM. Depois, fomos na delegacia, e lá fui orientada a ir à UPA, para ter o laudo da agressão e registrar a ocorrência. Levei ela lá e voltei no outro dia à delegacia, mas aí me orientaram a colocar o vídeo da agressão no CD, e retornar depois novamente ao DP”, relata.

Ainda de acordo com a mãe da vítima, uma reunião foi marcada entre ela e a responsável pela agressora de sua filha, mas a mulher não apareceu. “Fiquei revoltada com a situação, minha filha estuda de noite porque trabalha durante o dia, e ficou desprotegida em um lugar que nunca pensamos que isso iria acontecer. Preciso mandar ela para a escola, mas fico apreensiva de acontecer outra vez”, diz.

A Secretaria da Educação do Estado (Seduc-SP), afirmou, por meio de uma nota, que repudia todo e qualquer ato violento dentro ou fora das escolas. A ocorrência foi fora da unidade, a direção da escola acionou a Ronda Escolar por precaução, para prestar auxílio no caso.

Paralelamente, a unidade buscou contato com os responsáveis pelos estudantes envolvidos.

O caso foi inserido na Plataforma Conviva – PLACON, do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar da secretaria, que oferece suporte psicológico aos alunos envolvidos. A Diretoria de Ensino se coloca, também, à disposição dos pais, comunidade e autoridades locais, e está orientando a unidade escolar para agendar o acolhimento dos envolvidos com os Psicólogos da Educação.

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