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Médico é suspeito de armazenar pornografia infantil e estuprar seus pacientes em SP

Ao ser questionado sobre as denúncias, o suspeito se identificou como um “conceituado médico neurocirurgião” e negou veementemente qualquer envolvimento em atividades criminosas

João Victor Rodrigues

23/10/2023 7h06

Foto: Reprodução

Um conceituado médico neurocirurgião, João Luís Cabral Júnior, de 52 anos, residente em Santos, litoral de São Paulo, está sob investigação policial por graves acusações envolvendo pornografia infantil e estupro de pacientes desacordadas. Apesar de ter sido detido, o médico foi posteriormente liberado.

As autoridades policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão na residência de João, localizada no bairro Ponta da Praia. A operação fazia parte de um inquérito sobre o armazenamento de material contendo cenas de sexo explícito ou pornográfico envolvendo crianças e adolescentes.

Durante a busca, os policiais apreenderam quatro notebooks, um computador, um HD externo e o celular do suspeito. Uma análise preliminar desses dispositivos revelou a presença de arquivos contendo imagens de crianças e adolescentes em situações de vulnerabilidade sexual.

A investigação também descobriu vídeos gravados pelo próprio médico, incluindo um no qual ele filmou por debaixo da mesa uma paciente que estava usando uma saia durante uma consulta médica. Outro arquivo mostrava a genitália de uma paciente sedada deitada em uma maca para um procedimento cirúrgico. Além disso, foram encontradas imagens de uma jovem dormindo com uma camisola e calcinha em um quarto de hospital.

As autoridades identificaram ainda um arquivo no qual o médico aparece fazendo uma “selfie” no mesmo ambiente e, simultaneamente, filmando uma paciente aparentemente sedada. Nas imagens, ele expõe as partes íntimas da mulher e realiza atos sexuais, caracterizando o caso como estupro de vulnerável.

O médico foi preso em 26 de setembro, mas posteriormente foi liberado. Todos os materiais apreendidos foram encaminhados para análise das autoridades competentes. O caso está sendo investigado sob sigilo pela Delegacia Seccional de Taboão da Serra, sob coordenação da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP)

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