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Médico diz que mulher morta por overdose sabia sobre cocaína em sua parte íntima

Segundo o tribunal de Magdeburg, o médico tem o costume de colocar o entorpecente em seu pênis durante as relações sexuais

Redação Jornal de Brasília

03/02/2021 8h11

O médico alemão Andreas David Niederbichler, de 45 anos, que foi condenado a nove anos de prisão por lesão corporal, se pronunciou sobre o caso. O acusado alegou, nessa terça-feira (2), que a vítima sabia sobre a cocaína espalhada nas partes íntimas dele. Yvonne M sofreu uma overdose durante o sexo oral com o acusado.

O caso foi registrado em 2018. Na época, os peritos encontraram resquícios do entorpecentes nas partes íntimas de Andreas. Segundo o tribunal de Magdeburg, o médico tem o costume de colocar o entorpecente em seu pênis durante as relações sexuais.

Os documentos anexados ao processos enfatizam que o acusado agiu da mesma forma com três vítimas, entre setembro de 2015 e fevereiro de 2018. No entanto, diferentemente de Yvonne M, elas sobreviveram.

Segundo o jornal alemão “Bild”, Andreas e Yvonne se conheceram em um site de relacionamento. Andreas era médico-chefe numa clínica de cirurgia plástica e estética.

“Sim, havia drogas, mas eu não dei nenhuma droga a elas sem que elas soubessem. Eu estava procurando uma onda e elas estavam participando também”, afirmou.

Andreas também afirmou que Yvonne já era usuária “experiente” de cocaína quando a conheceu.

“Quero provar que não foi um ato criminoso que resultou na trágica morte de Yvonne”, completou.

Apesar das afirmações, o médico não apresentou qualquer nova evidência que justifique a reabertura do caso.

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