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Mãe de prefeita chama PM após filha sofrer suposta agressão em Guajará, RO

De acordo com a PM, o chamado foi feito pela mãe da vítima. Pela ligação, a mulher informou que a filha estava sendo espancada pelo marido

Redação Jornal de Brasília

17/01/2022 15h30

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Na noite do último sábado, 15, a mãe da prefeita de Guajará-Mirim (RO) acionou a Polícia Militar (PM) depois que a filha foi supostamente agredida pelo marido, Antônio Bento do Nascimento, 55. Um boletim foi registrado, mas a prefeita Raissa da Silva Paes (MDB) não quis prestar queixa contra o companheiro.

No registro feito, consta que no fim da noite o Ciop recebeu um chamado para atender um caso de lesão corporal no bairro Serraria. É neste bairro que a residência da prefeita fica localizada.

De acordo com a PM, o chamado foi feito pela mãe da vítima. Pela ligação, a mulher informou que a filha estava sendo espancada pelo marido, Antônio.

Ao chegarem no local, os policiais informaram à prefeita sobre o chamado de violência doméstica com lesão corporal. Raíssa afirmou aos policiais que desde às 18h do sábado, ela e o esposo estavam consumindo bebidas alcoólicas e que em determinado momento acabaram discutindo. Segundo ela, Antônio a empurrou e ela caiu no chão, o que resultou em uma lesão no joelho esquerdo.

Durante o atendimento da agressão, Raíssa não quis fazer registro da agressão.

O registro da polícia cita que no interior da casa havia uma TV de LED quebrada e diversos objetos jogados no chão.

Segundo uma testemunha, que afirma ter presenciado a cena, relatou a PM que não houve agressões e que a parlamentar se desequilibrou no chão molhado e caiu.

O esposo da prefeita, Antônio Bento do Nascimento, não quis relatar sobre o fato. Ele disse que a esposa estava ingerindo bebida alcoólica e que havia se exaltado, ‘e partiu para cima dele’.

Ainda segundo o boletim de ocorrência, Antônio falou que representaria contra os policiais por entrarem em sua casa sem autorização.

A PM disse que voltou a conversar com a prefeita, que voltou a afirmar que não iria até a delegacia fazer ocorrência ou exame de corpo de delito. Raíssa disse que resolveria o assunto com seu marido.

A guarnição registrou a ocorrência e encaminhou o caso para a delegacia da Polícia Civil, que deve dar prosseguimento ao caso.

Histórico de agressões

Raíssa da Silva Paes já regustrou ocorrência policial ou formulou pedido de medida protetiva de urgência envolvendo Antônio, com quem tem dois filhos, de 6 e 3 anos.

Segundo ela, as crianças chegaram a presenciar atos de violência praticados pelo agressor.

No entanto, não há relato de ameaças ou agressões físicas pelo agressor nos últimos meses. O agressor não descumpriu nenhuma medida protetiva anteriormente.

Também foi oferecido abrigo temporário, fornecido por Órgão Público específico, mas Raíssa não quis por não considerar risco iminente de morte.

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