Um plano de saúde foi ordenado pela Justiça a cobrir as despesas de tratamento pelo método Therasuit, voltado para fortalecer os membros inferiores e equilíbrio do tronco, de uma criança de 5 anos que enfrenta paralisia cerebral em Santos, cidade localizada no litoral de São Paulo.
O pai é portuário e dispõe do plano de saúde Unimed por meio de seu emprego. A filha Maria é sua dependente. No entanto, o plano de saúde sustentou que procedimentos não listados pela Agência Nacional de Saúde (ANS) não seriam contemplados pelo plano.
O diagnóstico de paralisia cerebral da criança foi estabelecido logo após o parto, uma vez que ela nasceu sem consciência. “Esse período de inconsciência resultou na paralisia que ela apresenta hoje”, explicou o pai. Maria permaneceu por 26 dias na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI).
Ao longo do tempo, a criança começou a receber fisioterapia por meio do plano de saúde Unimed. Entretanto, a família logo percebeu que o tratamento não estava surtindo os efeitos desejados. “Foi quando pensamos em procurar uma fisioterapeuta particular”, detalhou Eduardo.
Apesar dos custos elevados das sessões particulares, Maria Antônia começou a ser atendida por uma especialista em crianças com deficiência. Nesse sentido, a família contou com doações de amigos através de campanhas de financiamento coletivo online. Além disso, o casal vendeu seu único veículo, uma vez que, além da fisioterapia, a menina necessita de terapia ocupacional, fonoaudiologia, andadores e órteses.