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#ItaúRacista ficou entre as tags mais comentadas nesta sexta

Lorenna, mulher de Renan da Penha registrou boletim de ocorrência na 22ª DP na manhã desta sexta-feira (31)

Redação Jornal de Brasília

31/01/2020 17h09

Nesta sexta-feira (31) a empresária Lorenna Vieira afirmou ter sido procurada pelo banco Itaú pouco antes da meia-noite por conta da situação que viveu nesta quinta, na agência que fica no bairro da Penha, Zona Norte do Rio, quando ela teve que sair do estabelecimento levada por policiais civis para a 22ª DP, por suspeita de fraude.

Mulher afirma que foi discriminada em agência bancária no Rio de Janeiro e voltou nesta sexta junto com o marido, Rennan da Penha e com o advogado Cláudio Muniz, para registrar um boletim de ocorrência.

Lorenna explicou que toda a confusão começou quando funcionárias da agência disseram que ela estava diferente da foto da identidade apresentada no banco, onde estava de cabelo alisado. Atualmente, a empresária usa os cabelos naturais, mas afirma que, fora a diferença no cabelo, continua com a fisionomia igual ao documento.

Na noite desta quinta, o Itaú se posicionou, pedindo desculpas pelo ocorrido. Na nota, o banco diz que o que aconteceu com Lorenna se trata de um procedimento padrão em suspeita de fraude, mas não explicou porque Lorenna era suspeita de fraude.

Em nota, a Polícia Civil se manifestou na tarde desta sexta-feira (31).

“De acordo com informações da 22ª DP (Penha), uma equipe foi até a agência do banco Itaú, localizada no Mercado São Sebastião, para verificar uma possível ocorrência de uso de documento falso, detectada por funcionários da agência. Os policiais convidaram a mulher a acompanhá-los à delegacia, que fica próxima ao local, para verificar a autenticidade do documento. Após ela concordar, eles foram à unidade em viatura descaracterizada, onde foi constatado que o documento era verdadeiro e ela foi liberada”.

Íntegra da nota do Itaú

“O Itaú Unibanco lamenta e se desculpa pelos transtornos causados a Lorenna Vieira nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro, e vem tentando contato com ela para resolver a situação. O Itaú Unibanco esclarece que o procedimento adotado na agência é padrão em casos de suspeita de fraude, e não tem qualquer relação com questões de raça ou gênero. O objetivo era proteger os recursos de Lorenna de possível fraude, uma vez que já havia um bloqueio preventivo de sua conta corrente e era difícil identificá-la com o documento apresentado no caixa. O Itaú Unibanco acredita que toda forma de discriminação racial deve ser combatida”.

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