Uma mãe italiana de 75 anos obteve uma ordem judicial de despejo contra seus filhos, ambos com 40 e 42 anos de idade, que se recusavam a sair de casa e contribuir para as despesas familiares.
Os filhos, que possuem empregos, foram acusados pela mãe de não ajudarem nas tarefas domésticas e de não contribuírem financeiramente para o lar. Apesar das tentativas da mãe de incentivá-los a buscar um estilo de vida mais independente, suas súplicas foram ignoradas repetidamente. Diante da falta de cooperação, ela decidiu entrar com um processo judicial.
A juíza Simona Caterbi, ao analisar o caso, concluiu que, apesar de os filhos alegarem que era “obrigação dos pais fornecer alimentos”, essa justificativa não era mais aceitável dada a idade deles. A decisão da juíza reflete uma tendência crescente na Itália, onde os tribunais estão rejeitando a ideia de que jovens adultos têm direito automático ao apoio financeiro dos pais.
Em casos semelhantes no passado, tribunais italianos têm tomado posições firmes, como em 2020, quando o Supremo Tribunal da Itália rejeitou o apelo de um músico de 35 anos que alegava que seu rendimento de 20 mil euros não era suficiente para viver e que ele precisava do suporte financeiro dos pais.