Menu
Na Hora H!

Idosa de 81 anos foi encontrada morta com coleira de cachorro amarrada ao rosto

Neide Candida Ayres, de 81, foi encontrada morta, em casa, com uma coleira de cachorro amarrada ao rosto, em Santos, no litoral de São Paulo

Redação Jornal de Brasília

02/08/2022 7h37

Foto: Reprodução

Na madrugada de domingo, 31, Neide Candida Ayres, de 81 anos, foi encontrada morta, em casa, com uma coleira de cachorro amarrada ao rosto, em Santos, no litoral de São Paulo. A Polícia Civil indiciou o sobrinho, de 39, por feminicídio e homicídio triplamente qualificado.

Na segunda-feira, 1, o homem teve a prisão preventiva decretada após audiência de custódia.

O delegado do 3° Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), Thiago Nemi Bonametti, informou que o sobrinho da vítima disse, em depoimento, que a idosa o perseguia por isso, ele teria invadido a casa dela para tirar satisfações e confrontá-la.

Segundo o delegado, durante a discussão, o homem disse que o “sangue subiu à cabeça” e ele teria asfixiado a vítima com as mãos. Na sequência, ainda de acordo com o depoimento, teria amarrado uma coleira de cachorro no rosto dela, entre a boca e o pescoço.

A perícia técnica apontará o meio utilizado para a asfixia da vítima que, de acordo com Bonametti, pode ter sido esganadura ou estrangulamento.

A autoridade policial destacou que o suspeito é usuário de drogas com uma “extensa ficha criminal”, com passagens por furtos e roubos, além de já ter sido preso outras vezes.

Bonametti ressaltou que o crime aconteceu na noite de sábado, 30, e a polícia foi acionada na madrugada de domingo, 31, por familiares da vítima, que sentiram falta dela.

O delegado explicou que todos os parentes moram são vizinhos, inclusive o próprio sobrinho, que não estava com a família quando a polícia chegou no local do crime. No final da tarde de domingo, a polícia localizou o suspeito em uma rua perto da casa onde a idosa foi encontrada morta, no bairro Embaré.

Voltou para furtar a TV

Aos policiais, ele confessou ter matado a tia e, depois, voltado à casa para furtar uma televisão. Detalhou, ainda, que vendeu o aparelho por R$ 850, comprou entorpecentes e teve relações com uma garota de programa. Devido à riqueza de detalhes no relato, a polícia considerou que ele fosse o principal suspeito pelo crime.

Segundo o delegado, o sobrinho da vítima foi indiciado por feminicídio e homicídio com outras três qualificadoras, como impossibilidade de defesa da vítima e meio cruel. Também responderá por furto qualificado da televisão.

A análise jurídica será feita pelo Ministério Público, que verificará a tipificação correta para o crime.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado