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Homem que esquartejou mulher e filmou ação tem pena reduzida

Nas imagens, vítima aparece de joelhos afirmando que não fez nada de errado. Mesmo assim, acusado a golpeia com um facão

Willian Matos

06/10/2019 9h00

Atualizada 05/10/2019 15h51

Da redação
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A Justiça do Acre reduziu a pena de André de Souza Martins, condenado a mais de 42 anos por matar, esquartejar e filmar a morte de Débora Bessa, morta aos 19 anos, em janeiro do ano passado. A decisão, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco, foi tomada após a defesa pedir um recurso de apelação.

“Tiveram duas coisas que a defesa entendeu naquele momento que não estava configurado no crime: que teria sido em razão de organização criminosa e que a dosimetria da pena, que é a quantidade de pena, tinha sido muito elevada. Parte da nossa fundamentação o Tribunal acolheu e reduziu”, confirmou o advogado de Martins, Cláudio Baltazar.

André de Souza Martins e Luciele Souza do Nascimento (foto em destaque), que também atuou no crime, foram condenados a mais de 60 anos de prisão em regime fechado. Com o recurso, porém, a pena do acusado reduziu para 36 anos, sete meses e 20 dias multas. A sentença de Luciele permanece a mesma.

O crime

Débora Freitas Bessa desapareceu no dia 9 de janeiro de 2018. Dois dias depois, a família teve informação de que ela havia sido sequestrada durante um assalto em um bairro de Rio Branco, capital acreana. Posteriormente, a família foi avisada por populares de que o corpo dela foi encontrado mutilado. Após investigações, a polícia concluiu que membros de uma facção haviam matado Debora, decapitado-a ainda viva e filmado toda a ação.

Débora foi brutalmente morta. Foto: arquivo pessoal

Nas imagens, Débora aparece de joelho e diz que não fez nada de mal. Mas, um dos homens, que estava com um facão, manda ela olhar para a câmera e fala que ela “estava matando os irmãos” dele. A jovem foi achada com várias perfurações pelo corpo e decapitada.

Débora foi decapitada e sofreu várias perfurações. Martins confessou que matou a jovem por vingança. Segundo a irmã, Sarah Bessa, ela fazia parte de outra facção e havia decidido sair para voltar à igreja e cuidar do filho. 

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