Menu
Na Hora H!

Homem deve receber R$ 1 bilhão após ser reconhecido como filho do fundador da Weg

Ele receberá o valor devido em cinco parcelas, das quais duas já foram pagas após o acordo, fechado na última semana de junho

Redação Jornal de Brasília

02/09/2022 10h50

Foto: Reprodução

Um acordo judicial que se arrastou nos últimos sete anos na Justiça garantiu a um homem de Santa Catarina herdar cerca de R$ 1 bilhão como herança após ser reconhecido como filho de um dos empresários mais ricos do estado: Eggon da Silva, que morreu em 2015.

Lucas Demathe da Silva, de 28 anos, entrou com ação para reconhecimento dos direitos, dando início ao processo. Ele receberá o valor devido em cinco parcelas, das quais duas já foram pagas após o acordo, fechado na última semana de junho. A última parcela deverá ser quitada em 2023.

O homem foi reconhecido como filho após a morte do empresário, um dos fundadores da WEG, uma das maiores fabricantes de motores elétricos do mundo. A fortuna de Eggon da Silva é estimada US$ 1,3 bilhão, cerca de R$ 7 bilhões.

O acordo foi revelado pelo jornalista Lauro Jardim, colunista do jornal “O Globo” e confirmado pelo g1 SC.

O acordo deu fim aos processos que envolviam a herança e o inventário de Eggon, que tem outros cinco filhos com a esposa, além do herdeiro fora do casamento.

O processo é complexo e correu em sigilo na Justiça, inclusive com cláusulas de confidencialidade que impedem que as partes comentem sobre o caso.

Em nota, a WEG, que tem sede na cidade catarinense de Jaraguá do Sul, informou que não se manifestará sobre o processo porque a empresa não integra a disputa envolvendo os herdeiros e que a fabricante segue sem qualquer alteração em função do acordo.

Com o acordo, a fortuna de Eggon, que chegou a integrar a lista de bilionários da revista Forbes, será dividida entre os herdeiros.

‘Fábrica de bilionários’

Com a herança, o filho reconhecido deverá integrar ou se aproximar da lista de bilionários brasileiros, da qual quase um terço é composta por descendentes dos fundadores da WEG, iniciada em 1961.

Em 2020, mesmo com a pandemia do novo coronavírus, a fabricante catarinense teve valorização de 120% na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado