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Gêmeas siamesas nascem interligadas pelo peito

Em geral, apenas 18% dos gêmeos nessa condição sobrevivem

Redação Jornal de Brasília

07/01/2020 10h31

Duas bebês nasceram, no último dia 3, interligadas pelo tórax e a parte superior do abdômen. Juntas, Maria Julia e Luna Vitória pesam 3.8 quilos. 

A mãe das meninas, Alice Aparecida Silva Gil, conta que descobriu a situação das filhas logo no primeiro ultrassom, em agosto do ano passado. 

A família é de Campo Grande-MS. Alice ficou internada no hospital por quatro vezes durante a gestação. Agora, a expectativa é sair da unidade com as filhas nos braços. 

A Santa Casa de Campo Grande informa que este é o terceiro caso atendido no hospital nos últimos seis anos. Nascimento de gêmeas siamesas tem incidência de um para cada 100 mil nascidos vivos. Em geral, apenas 18% dos gêmeos nessa condição sobrevivem. 

O caso é bastante grave e complexo. Segundo o neonatologista Walter Perez, a decisão em relação à cirurgia de separação depende da anatomia interna dos órgãos e de que forma são compartilhados.

Em nota, o hospital informa que as gêmeas seguem em estado grave, porém estável hemodinamicamente. As meninas estão internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal da Santa Casa e respiram com auxílio de aparelhos.

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