“Sou a única vítima de um convite maravilhoso, do qual vivi todos os prazeres possíveis.” Foi assim que Gilvaldo Alves, de 45 anos, descreveu o momento passado com Sandra Mara Fernandes, de 33 anos, no último dia 9. Seria mais uma fala normal, se o homem não fosse um dos protagonistas da história que movimentou a internet há duas semanas.
Gilvaldo é o morador em situação de rua espancado pelo personal trainer Eduardo Alves, de 31 anos, após ter sido flagrado tendo relações sexuais com a esposa do profissional, em Planaltina. O homem ainda disse não ter se arrependido de ter se envolvido com a mulher e disse que “não fez nenhum mal” para ser agredido.
Ao narrar os acontecimento, Gilvaldo utiliza de uma exagerada literalidade e até saudosismo, dizendo coisas como “ela tirou a roupa e era a coisa mais maravilhosa e linda no corpo de mulher. Perfeita, realmente perfeita”. As falas foram registradas em entrevista para o Metrópoles.
Veja algumas frases curiosas do amante:
- “Eu disse: ‘moça, você não está entendendo, eu sou morador de rua e não posso pagar nem um hotel’. Então eu pude ouvir daquela boca doce: ‘Não pode ser no meu carro?’. Então eu disse: ‘Agora você me calou. Se você nunca calou um homem, você conseguiu agora. Se você me quer, me leva para algum lugar’.”
- “Sou um amante das mulheres, tenho certeza que delas viemos, para elas vivemos, com elas sofremos e depois morremos. Se for ruim com elas, vai ser muito pior (sem elas).”
- “Estava de noite, totalmente escuro. Não dava para ver nada. Os carros, quando passava, refletiam um pouco. Mas a fumaça dentro do carro, da queima daquele amor… acontece que, do nada, uma mão deu um murro na janela, no lado do motorista”
- “Eu fui muito feliz até aquele instante arrebatador em que passei a ser vítima da agressão e dor da qual ainda sinto. Nunca mais eu vou conseguir me libertar, nem do prazer que a vida me proporcionou através dela, como igualmente da dor que a vida através de outra pessoa que apareceu me fez sentir.”
- “Não posso me arrepender porque não posso voltar atrás, se eu pudesse eu não olharia para trás, para aquela voz doce e suave falando: ‘moço, moço, moço’”
- “Parabéns, cuide de sua esposa, ela precisa de carinho e cuidado.”