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Corpo de mulher é encontrado fora do túmulo um dia após a morte

Suspeita é de que tenham desenterrado o corpo para cometer abuso 

Redação Jornal de Brasília

12/11/2019 10h42

Da redação
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A polícia investiga a violação de um túmulo e a hipótese de abuso sexual de uma mulher morta neste domingo (10). O corpo foi retirado da cova e encontrado seminu por familiares, nesta segunda-feira (11).

De acordo com o delegado responsável pelo caso, o corpo foi encaminhado para o Departamento Médico Legal (DML) para perícia. O delegado conta que retiraram o corpo, levaram a uma área verde e, pelos sinais, há indicativo de que possa ter sofrido algum ato com conotação sexual. 

De acordo com Jaqueline Veras, uma das irmãs da vítima, uma mulher de 49 anos foi levada às pressas, na manhã de sábado (9), para o hospital com insuficiência respiratória. Aposentada por invalidez devido à Síndrome de Raynaud e com esclerose sistêmica, a mulher tinha apenas 40% da capacidade de um pulmão para respirar.

Sem responder ao aumento do oxigênio, ela teve a morte atestada por volta de 11h40. O corpo foi enterrado no cemitério do Rincão da Madalena, em Gravataí-RS. 

Após isso, Jaqueline voltou para casa para descansar. Nesta segunda, ela acordou com a ligação de uma cunhada pedindo que fosse ao cemitério, pois haviam recebido uma ligação anônima de uma pessoa que garantia que a irmã não estaria no túmulo em que foi sepultada.

Jaqueline conta que foi correndo ao cemitério, perguntou se os funcionários sabiam de algo e eles disseram que não. Quando ela chegou ao túmulo da irmã, ela o corpo não estava no caixão e estava tudo quebrado. 

A irmã conta que o marido, dois irmãos e dois sobrinhos perceberam um rastro de terra e seguiram em direção a uma clareira.

De acordo com Jaqueline, a irmã estava com a parte inferior do corpo despida, com as pernas abertas, mãos cruzada sobre o peito, em um estado “lamentável”. Ela não suspeita de furto, já que a irmã não tinha nenhum pertence enterrado com ela. 

O delegado responsável pelo caso diz que ainda não há suspeitos pelo crime, mas que, quando for identificado, o autor deve responder por vilipêndio de cadáver. A pena por este crime varia de um a três anos de prisão.

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