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Condenado à prisão perpétua após manter filha como escrava sexual por 24 anos pode ganhar liberdade

Suas condenações incluem crimes de incesto, estupro e cárcere privado

João Victor Rodrigues

15/01/2024 11h06

Foto: Reprodução

Josef Fritzl, que foi condenado à prisão perpétua em 2009 por manter sua filha como escrava sexual por 24 anos, pode agora estar prestes a ganhar a liberdade aos 88 anos.

Ao longo do período de cativeiro, a filha de Fritzl, Elisabeth, deu à luz sete filhos resultantes da relação com seu próprio pai. Tragicamente, um desses filhos, que enfrentava problemas respiratórios ao nascer, faleceu no porão, pois Fritzl recusou-se a buscar assistência médica, levando a sua condenação por “assassinato por negligência”.

Rosemarie, a esposa de Fritzl, chegou a denunciar o desaparecimento da filha. No entanto, Fritzl apresentou à polícia uma carta supostamente escrita por Elisabeth, alegando estar na casa de uma amiga e sem intenção de retornar. O casal se divorciou em 2012, com Fritzl alegando que sua esposa nunca o visitava na prisão.

Os crimes hediondos de Fritzl vieram à tona em 2008, quando ele permitiu que a filha deixasse o porão para ser levada ao hospital. Aproveitando a oportunidade, Elisabeth relatou à polícia que estava presa desde os 18 anos, vítima do próprio pai.

Prevendo sua possível liberdade condicional a partir de 2024, conforme estabelecido em sua sentença, um relatório psiquiátrico indica que, devido a várias quedas na prisão, Fritzl agora enfrenta dificuldades de locomoção e depende de um andador.

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