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Cobra fica colada em fita dupla face e mobiliza resgate

O caso foi registrado em vídeo pelo biólogo Christian Raboch, da Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama), e publicado na web

Redação Jornal de Brasília

22/11/2022 10h37

Foto: Rede social/ Reprodução

Uma falsa-coral que ficou colada em um fita dupla face precisou ser resgatada no banheiro de uma casa em Jaraguá do Sul, no Norte catarinense.

Cobra fica colada em fita dupla face

A cobra, que não é venenosa, estava presa no forro de PVC da residência. O resgate aconteceu na sexta-feira (18), no bairro Amizade, informou o especialista.

Na noite de segunda-feira (21), a publicação já tinha mais de 17 mil curtidas no Instagram.

Após retirar o animal do forro, Raboch levou a cobra para o veterinário, onde foi desprendida da cola. A serpente não sofreu lesões e, no final do dia, pôde ser devolvida à natureza.

“Chegando lá, o Igor [veterinário] utilizou óleo mineral, que ajuda a desprender, descolando o animal da fita. Durou cerca de 10 a 15 minutos até a gente conseguir remover o animal totalmente”, narrou no vídeo.

Falsa-coral (Erythrolamprus aesculapii)


Amplamente distribuída no Brasil, a Erythrolamprus aesculapii é uma das 52 espécies de serpentes não peçonhentas que apresentam o padrão coralino ou então a cor vermelha em sua coloração e são chamadas de falsas-corais.

Comum em diversas regiões brasileiras, os indivíduos apresentam atividade diurna e terrícola. Quando adultos, alimentam-se de outras cobras e, quando jovens, predam pequenos lagartos.

Como forma de defesa, a falsa-coral pode achatar o corpo e enrodilhar a cauda – comportamento também realizado por corais-verdadeiras.

Não peçonhenta, a serpente não está envolvida com acidentes graves, mas ainda oferece risco ao humano. Portanto, em caso de ataques, é necessário recorrer a postos de atendimento para ser medicado com uma dose do soro específico.

O que fazer em caso de picada?


Caso seja picado por uma cobra, não se deve amarrar o local. O torniquete pode aumentar o risco de necrosar o local e resultar até em amputação;


Não se deve cortar o local, fazer perfurações ou sucção;


O local da picada deve ser lavado com água e sabão;


A vítima deve ser levada o mais rápido possível ao hospital;


É importante tentar identificar a serpente (pode ser por foto, se possível) pois isso facilitará para escolha do soro antiofídico a ser aplicado.


Onde ligar?


Caso encontre uma cobra, a orientação é entrar em contato com os Bombeiros (193) ou com a Polícia Ambiental da sua cidade (190).

Em caso de acidente com serpente, entre em contato com o Samu (192), os Bombeiros (193) ou se dirija ao hospital público mais próximo.


Dúvidas ou orientações sobre procedimentos de primeiros socorros podem ser esclarecidas com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina (CIATox/SC), pelo telefone: 0800 643 5252.

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