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Casal é acusado de agredir, matar e queimar corpo de babá

Arquivo Geral

20/03/2018 11h32

Babá Sophie Foto: Reprodução/Internet

Um casal de franceses que vive em Londres, no Reino Unido, é suspeito de ter matado e queimado o corpo de uma babá, também da França, que trabalhava para a família. A vítima havia sido mantida em cativeiro e sofreu acusações de crimes que não cometeu. Tudo foi afirmado pelo promotor Richard Horwell no Old Bailey, Tribunal Penal Central de Londres, nesta segunda-feira (19). O julgamento deve durar mais cinco semanas.

Sabrina Kouider, de 35 anos, e Ouissem Medouni, 40, negaram as acusações. O casal vive em Wimbledon, famoso bairro de Londes, com os dois filhos de Sabrina. O promotor chegou a afirmar que a vítima, Sophie Lionnet, 21, trabalhou para a família ela não recebeu salários e muito menos o suficiente para se alimentar. Ela também era agredida.

Embora tenham negado ter matado a moça, o casal francês admitiu que tentou queimar o corpo de Sophie e que os dois planejaram explicar o seu desaparecimento, declarando que ela deixou o emprego após comportamentos estranhos. Sabrina e Ouissem também disseram que, até onde sabiam, a babá teria voltado para a França.

Vizinho viu chamas

De acordo com o promotor, o plano do casal foi atrapalhado por um vizinho que ficou assustado após ver as chamas. Os bombeiros locais foram acionados e encontraram os restos mortais da vítima em meio às cinzas. Sabrina chegou a fazer uma série de acusações contra Sophie, algumas graves, como a de que a babá estaria conspirando junto com o pai de um dos filhos para permitir que ele abusasse sexualmente da família.

“Sophie teve um grande desejo de agradar, mesmo na adversidade, e se ela não tinha forças para sair dessa casa horrenda, como ela claramente não tinha, ela deve ter achado essa situação cada vez mais tóxica totalmente fora de sua capacidade e habilidade para gerenciar”. comentou o promotor.

Segundo ele, nenhuma das acusações contra a babá é verdade. Entretanto, chegou a reconhecer que Sophie foi tão maltratada que ficou fraca e às vezes fazia confissões. O promotor apontou que a personalidade de Sabrina era de uma pessoa vingativa, dominadora e controladora, enquanto a da vítima era de uma pessoa tímida, conformada e vulnerável a manipulações e ameaças.

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