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Cachorro é internado após ser atacado com facão

Segundo o tutor, o agressor é dono de um bar no município e golpeou o cachorro por maldade

Redação Jornal de Brasília

14/03/2023 7h12

Foto: Reprodução

Um cachorro foi ferido com golpes de facão por um homem, caso aconteceu no último domingo (12) em Itanhaém, no litoral de São Paulo. O suspeito atacou o cão em uma rua do município, após o animal fugir da casa onde mora com o tutor.

O animal teve ao menos quatro cortes pelo corpo, sendo um deles no pescoço, e precisou ser internado em uma clínica veterinária, mas recebeu alta e passa bem. Ninguém foi preso.

Um Boletim de Ocorrência (BO) sobre o caso foi registrado na Delegacia Seccional de Itanhaém. O tutor contou que o agressor é dono de um bar no município e golpeou o cachorro por maldade.

À Polícia Militar (PM), o acusado afirmou que o animal entrou no estabelecimento e atacou a cadela dele. O suspeito disse ter usado o facão para fazer com que o animal a soltasse.

“Me sinto mal, incapaz”, desabafou o tutor do cachorro, Antônio de Oliveira. Ele revelou ser deficiente físico e ter problemas de locomoção, mas que se atirou em cima do cão já durante os ataques para tentar evitar a morte do animal. Os golpes, segundo ele, não pararam, e por pouco não o atingiram. “Uma pessoa dessas estava com maldade”, disse.

Golpes de facão


Segundo o tutor, o cão, que é chamado de Max, é dócil e nunca atacou animais ou pessoas. “Ele, inclusive, vive muito bem com outros seis cachorros dentro de casa”, explicou. O pet fugiu da residência enquanto o portão estava aberto para a saída de um carro.

“Como ele não tem costume de ir para a rua, ficou ‘doido’ e correu em direção à praia”, disse o tutor, que tentou alcançá-lo junto com a filha, de carro. Naquele momento, segundo o homem, Max viu a cadela do dono do bar e se aproximou, sem tentar mordê-la. “Ele correu para brincar com ela e cheirá-la”.

Ainda de acordo com o tutor, o proprietário do comércio saiu do estabelecimento já com o facão, e atacou o animal. Ao sentir o golpe, segundo ele, o cão teria mordido a cadela. “Acredito que [por conta da dor] ele pensou que a cachorra o tivesse mordido, mas era o homem que já tinha atacado”.

Antônio, o tutor, contou que, apesar da dificuldade para se locomover, tentou salvar o animal. “Tenho um problema na coluna e uso muletas, pois não tenho firmeza nas pernas. […] Quando desci do carro, caí, mas ‘grudei’ no cachorro [para protegê-lo]. Ainda assim, ele deu mais dois golpes de facão, que quase acertaram o meu pescoço”.

Após a situação, uma viatura da PM compareceu ao local e as partes, na sequência, foram até a delegacia, onde prestaram depoimentos à corporação. Enquanto isso, Max foi levado por vizinhos do tutor até uma clínica veterinária no município, onde permaneceu até a tarde de segunda-feira (13).

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