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Britânico contrai bactéria que come tecidos após simples arranhão no joelho

Inicialmente, ele não se preocupou, porém, dias depois ele notou que sua perna havia dobrado de tamanho

Redação Jornal de Brasília

02/08/2022 12h13

Foto: Reprodução/Redes sociais

O britânico Scott Neil, de 31 anos, levou um tombo na caminhada do trabalho para casa, no momento do ocorrido, tinha causado apenas um arranhão no joelho. Por meio desse machucado, o homem contraiu uma bactéria rara que come tecidos e que é potencialmente fatal, ele precisou passar por seis cirurgias.

Inicialmente, ele não se preocupou, porém, dias depois ele notou que sua perna havia dobrado de tamanho.

A dor era tanta que ele chorava de dor pedindo para levá-lo ao hospital. Na chegada ao pronto-socorro, ele desmaiou de dor.

Os médicos que o atenderam diagnosticaram o problema como sendo uma infecção rara chamada fascíte necrosante, que precisa de tratamento urgente.

Ao todo, o rapaz passou seis semanas no hospital para se recuperar da infecção. As cirurgias foram realizadas para retirar os tecidos mortos e impedir a propagação da bactéria.

O que é fasceíte necrosante?

Fasceíte necrosante (FN) é uma infecção bacteriana causada por vários tipos diferentes de bactérias que se movem rapidamente pelo corpo, atacando a pele e os tecidos moles. Sem tratamento imediato e tratamento precoce, a doença pode levar à morte.

As bactérias que causam a condição – como o estreptococo do grupo A e o Vibrio vulnificus – podem entrar no corpo através de aberturas na pele, como cortes e arranhões, queimaduras, picadas de insetos, perfurações e feridas cirúrgicas.

Os sintomas podem surgir em questão de dias ou mesmo horas. A pele infectada fica vermelha, quente ao toque e, às vezes, inchada. A pessoa geralmente sente dor intensa, muito mal-estar e febre alta.

O diagnóstico é feito com base na avaliação de um médico, radiografias e exames laboratoriais. O tratamento envolve a remoção da pele morta e a administração intravenosa de antibióticos.

De acordo com um estudo publicado na revista Skeletal Radiology, a fascite necrosante é rara, ocorrendo em apenas cerca de 0,4 pessoas por 100.000 a cada ano nos Estados Unidos.

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