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Bebê que nasceu com 500g precisa de 9 cirurgias

A bebê e a irmã gêmea nasceram prematuras com apenas seis meses de gestação. A irmã nasceu com 700 gramas e ficou internada por dois meses. Allana precisou de 7 meses, sendo 5 deles intubada

Redação Jornal de Brasília

17/08/2021 7h27

Foto: Arquivo pessoal

Batizada de Allana Miloch Fonseca, a bebê de dois anos nasceu prematura, pesando pouco mais de 500 gramas. Após o parto, a pequena ficou sete meses internada e intubada antes de receber alta. Por conta do tratamento que teve na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Allana só consegue respirar por meio de um aparelho de traqueostomia. Para não depender mais do dispositivo, a família de Santos (SP) corre contra o tempo. De acordo com o G1, a bebê precisa de 9 cirurgias para respirar normalmente.

“Ela ficou sete meses na UTI desenganada pelos médico, ninguém acreditava que ela iria sobreviver”, relembra Dienifer Bragiato Fonseca Miloch, de 31 anos, mãe de Allana.

A bebê e a irmã gêmea nasceram prematuras com apenas seis meses de gestação. A irmã nasceu com 700 gramas e ficou internada por dois meses. Allana precisou de 7 meses, sendo 5 deles intubada.

A mãe de Allana contou que a filha depende do aparelho para respirar 24 horas . Isso demanda cuidados diários, que são perigosos e desconfortáveis.

“Ela também não consegue falar e não emite nenhum som. Há cerca de um ano eu ainda corria atrás de médico para saber porque ela não respirava sem a traqueo, até que encontrei uma médica de São Paulo, particular, que pediu exames e descobriu que ela tem estenose subglótica grave, grau 3”, diz.

O seu relatório médico mostrou que a criança corre risco de vida a todo momento porque o dispositivo obstrui 90% da traqueia da criança.

“Paciente respira por traqueostomia e encontra-se em risco de vida, pois se ocorrer decanulação acidental, pode evoluir a óbito por parada cardiorrespiratória. Além disso, pode haver formação de rolhas de secreção que obstruem a cânula. O risco de infecção pela presença da cânula de traqueostomia na traqueia é muito alto. Traqueíte e pneumonia que também podem levar a um quadro grave de Insuficiência Respiratória”, destacou o médico.

“Todos os procedimentos, que precisam de equipe médica especializada, ficaram em R$ 600 mil. O tempo indicado para fazer essa cirurgia era até três anos, mas como a traqueia começou a fechar mais, a doutora teme que feche totalmente e não tenha mais como corrigir, por isso quer começar os procedimentos em janeiro de 2022, então estamos correndo contra o tempo para conseguir o valor até lá. Até o momento só conseguimos R$ 120 mil. Temos campanhas de arrecadação nas redes sociais. Minha filha preciso disso para viver”, desabafou Dienifer.

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