Um banhista foi queimado por uma caravela-portuguesa enquanto nadava no mar, em Praia Grande-SP, e precisou ser encaminhado ao hospital.
O acidente ocorreu no sábado (19). Na ocasião, o empresário Marcio Castilho, de 41 anos, praticava natação em águas abertas com alguns amigos. Enquanto nadava, ele foi atacado por uma caravela, e os tentáculos do animal grudaram no braço e no tronco do homem.
Castilho relatou ao Portal G1 que, por causa da dor intensa, ele não conseguia mais nadar e precisou da ajuda dos amigos.
“A dor é muito forte, não ia conseguir voltar nadando”, contou.
Ele foi levado para a faixa de areia com o auxílio de uma prancha. No local, Castilho foi socorrido por uma equipe da Guarda Civil Municipal (GCM). Os guardas passaram vinagre no local atingido e levaram o empresário ao Hospital Municipal de Praia Grande.
Castilho contou aos médicos que a dor atingiu a parte interna do abdômen dele. Segundo os profissionais de saúde, esse efeito é decorrente das toxinas liberadas pelos tentáculos da caravela-portuguesa.
“É uma dor que nunca tinha sentido. [A postagem] foi para as pessoas tomarem cuidado, servir como um alerta”, alertou Castilho nas redes sociais. Ele conta que o machucado já está em processo de cicatrização.
A caravela-portuguesa (Physalia physalis), ou barco-de-guerra-português, vive em oceanos de regiões tropicais. A coloração desses animais pode ser azul ou ainda rosa e roxa, dependendo de diversos fatores ambientais. Os tentáculos com células urticantes liberam veneno que pode causa náuseas, dor de cabeça, vômitos e, em casos graves, choque anafilático. O aglomerado desses animais forma uma colônia de indivíduos inter-relacionados.