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Após dar cabeçada em nariz de companheira, professor da UFMG é preso

O casal estava em processo de separação e haviam acordado em deixar o apartamento que alugaram juntos

Redação Jornal de Brasília

28/01/2020 17h14

No último domingo (26), um professor do curso de Educação Física da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) foi preso acusado de lesão corporal. Aos 48 anos, o homem é suspeito de agredir a companheira com uma cabeçada no nariz dela. 

Segundo a vítima, de 29 anos, o crime aconteceu dentro do apartamento deles, no bairro Engenho Nogueira, em Belo Horizonte. Ela postou no Instagram as fotos com marcas da agressão em seu rosto. O nariz foi fraturado e, segundo ela, é preciso esperar desinchar para saber se será necessária intervenção cirúrgica. 

https://www.instagram.com/p/B7zi2q7A29Q/

O casal estava em processo de separação e haviam acordado em deixar o apartamento que alugaram juntos. A vítima, professora de ginástica, se incomodou ao ver que o professor ainda morava no local. 

Segundo o Boletim de Ocorrência, ela afirmou ser dona de todos os móveis e queria que ele deixasse o apartamento no domingo, gerando uma discussão entre os dois. Ela afirmou que o homem ameaçou jogar o celular pela janela e, nesse momento, ela o pegou pela camisa. Foi aí que ele teria dado a cabeçada e começado a ofendê-lo. 

Na versão do professor, a briga começou após ela ameaçar jogar as roupas dele pela janela. Foi nesse momento que ele teria pegado o celular e disse que, se ela jogasse as roupas, ele jogaria o aparelho. Segundo ele, ela o puxou pela camisa e o fez desequilibrar, quando bateu contra a cabeça dela, mas sem intenção. 

A UFMG se manifestou por meio de nota. Confira: 

“Sobre a acusação de agressão envolvendo um professor da UFMG, trata-se de uma ocorrência penal, que deve ser tratada primeiramente pelos órgãos responsáveis. A instituição está acompanhando o caso e, se for evidenciada qualquer infração a normas institucionais, tomará as medidas cabíveis. A UFMG reafirma que não coaduna com qualquer tipo de violência e reforça o que prevê a resolução nº 9/2016, que dispõe sobre os procedimentos contra a violação de direitos humanos e pela erradicação de atos discriminatórios no âmbito da Universidade”.

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