Menu
Na Hora H!

Ajudante de pedreiro é indiciado por matar, estuprar e esconder corpo de menina

Segundo a Polícia Civil, ele também deve responder por vilipêndio (desrespeito ao corpo) e ocultação de cadáver

Redação Jornal de Brasília

13/12/2022 7h19

Foto: Montagem/G1

O ajudante de pedreiro Reidimar Silva Santos, de 31 anos, foi indiciado por matar e estuprar Luana Marcelo Alves, de 12 anos, que sumiu após ir à padaria, em Goiânia.

O corpo de Luana foi achado enterrado no quintal da casa de Reidimar no dia 29 de novembro, quando ele foi preso. No dia, ele contou à polícia que tentou estuprar Luana, mas ela resistiu. Por isso, ele enforcou a menina até a morte e a estuprou depois. Queimou o corpo dela, enterrou no quintal de casa e jogou cimento para dificultar as buscas da polícia.

A delegada Caroline Borges, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), informou que concluiu o procedimento na quarta-feira passada (7), e remeteu o caso à Justiça. Somadas, as penas dos crimes que ele responde podem passar de 30 anos de prisão.

Crime e investigação


Luana desapareceu após sair de casa para ir a uma padaria. Vídeos de câmeras de segurança mostram quando a garota passa por uma rua e, depois, volta com uma sacola na mão. Segundo a polícia, o suspeito confessou que convenceu a menina de entrar no carro dele dizendo que devia dinheiro para a mãe dela e que passaria a quantia.

Ainda segundo a polícia, Reidimar levou Luana para a casa dele, onde tentou estuprá-la. A polícia informou que chegou a constatar que ele tinha marcas de unhada no rosto e nos braços, feitos supostamente pela menina, durante uma tentativa de fugir dele.

Reidimar confessou aos policiais que matou Luana por enforcamento (assista abaixo). Depois da morte, ele contou à PC que usou madeira e isopor para colocar fogo no corpo e enterrou a menina no quintal de casa, usando cimento, o que dificultou até mesmo que os cães farejadores descobrissem o corpo no local.

Desaparecimento


A menina sumiu na manhã do dia 27 de novembro, no setor Madre Germana 2. A diarista Jheiny Hellen, de 31 anos, contou que a filha foi à padaria com R$ 10. Segundo a mãe, Luana nunca saiu de casa sem avisar e não passava por problemas pessoais ou de saúde.

A Polícia Civil iniciou a investigação no dia seguinte ao desaparecimento e Reidimar chegou a ser ouvido na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). O carro dele foi enviado para o Instituto de Criminalística, na capital, para ser periciado.

Imagens de câmera de segurança mostraram Luana indo e em seguida voltando da padaria com uma sacola na mão. Quando a adolescente entrou na rua de casa, o circuito de monitoramento não filmou e ela não foi mais vista.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado