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URGENTE: Petróleo negociado em Nova York para entrega em maio fecha a US$ -37,63 o barril

Com a pandemia de coronavírus houve um colapso na demanda de petróleo e a projeção de queda em abril é de cerca de 30%

Redação Jornal de Brasília

20/04/2020 16h22

A queda do petróleo atingiu níveis históricos na segunda-feira: investidores e especuladores pagam para encontrar compradores no momento em que as capacidades de armazenamento atingem seu limite nos Estados Unidos.

Em um mercado saturado, os detentores de contrato de maio – que expiram na terça-feira no fechamento – devem encontrar compradores de óleo o mais rápido possível.

Entretanto, como as reservas estão quase no limite nos Estados Unidos, elas devem corroer os preços.

O preço do barril de petróleo WTI, que estava sendo negociado a US$ 60 por unidade no início deste ano, afundou completamente nesta segunda-feira, terminou com menos 37,63 dólares.

Entenda 

O preço do petróleo é baseado em milhões de contratos de compra e venda da commodity na bolsa de Nova York. O preço anunciado no fechamento é do contrato futuro com data de expiração mais próxima que, nesta situação, é maio deste ano. 

Com a pandemia de coronavírus houve um colapso na demanda de petróleo e a projeção de queda em abril é de cerca de 30%, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE). Diante desta situação, produtores do cartel da Opep e aliados liderados pela Rússia decidiram não renovar acordo de corte de produção, iniciando uma guerra de preços com a Arábia Saudita, aumentando a produção e vendendo a preço abaixo do cotado no mercado. 

A perspectiva de colapso na demanda e inundação do petróleo no mercado diminuiu o espaço de armazenamento e estocagem da commodity e, na prática, quem liquidar o contrato vai ter que pagar para entregá-lo.

Segundo a Reuters, cerce de 160 milhões de barris de Petróleo estão armazenados em navios-tanque, um recorde desde a crise financeira de 2009. Além do produto armazenado, o volume retido nos estoques dos Estados Unidos está aumentando rapidamente e, a previsão é de que a unidade de armazenamento em Oklahoma possa estar cheia até maio.

 

Com informações da Agence France-Presse

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