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Opas: prioridade da vacinação em 2021 é de mais vulneráveis

Por sua vez, o diretor reafirmou que o mais importante é que os governos tenham “uma comunicação transparente sobre as vacinas”

Redação Jornal de Brasília

09/12/2020 14h49

A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) indicou nesta quarta-feira, 9, que a prioridade na vacinação contra a covid-19 deve ser as populações mais vulneráveis, em uma primeira fase a ocorrer em 2021. Em coletiva de imprensa, a organização declarou que o principal objetivo deve ser impedir a transmissão entre pessoas que possam manifestar complicações com mais frequências, como idosos, e os profissionais da saúde, que estão mais expostos à doença.

O diretor-adjunto da Opas, Jarbas Barbosa, afirmou que ainda não se sabe qual a cobertura de imunidade é necessária para impedir a transmissão do vírus, lembrando que a porcentagem próxima a 70%, que é divulgada com frequência, é uma estimativa com base em outras vacinações. Barbosa afirmou que a decisão sobre vacinas serem obrigatórias é de “cada país”, e que alguns na região possuem imunização mandatória a crianças.

Por sua vez, o diretor reafirmou que o mais importante é que os governos tenham “uma comunicação transparente sobre as vacinas”, e que seus planos nacionais consigam a confiança das populações. Sobre a recomendação no Reino Unido para que pessoas com algum tipo de alergias às vacinas não realizassem a imunização, Barbosa afirmou que é algo normal dos processos, e que “não deve atrapalhar”.

A diretora-geral da Opas, Carissa Etienne, afirmou que no momento não há nenhuma vacina aprovada pela organização para ser distribuída nas Américas, e sinalizou que irá realizar uma reunião com os ministros da Saúde da região para discutir a Covax e os próximos passos da imunização no continente.

Estadão Conteúdo

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