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Líderes da UE confirmam fechamento das fronteiras por 30 dias

Os líderes concordaram em se reunir novamente por videoconferência na próxima semana.

Redação Jornal de Brasília

17/03/2020 17h18

Os países da União Europeia (UE) apoiaram nesta terça-feira uma proibição de 30 dias à entrada de pessoas que não pertencem ao bloco, com o objetivo de conter a disseminação da nova pandemia de coronavírus.

“Concordamos em fortalecer nossas fronteiras externas aplicando uma restrição temporária a viagens não essenciais à UE por um período de 30 dias”, anunciou o chefe do Conselho Europeu, Charles Michel, após uma cúpula por videoconferência.

A Comissão Europeia havia proposto aos líderes na segunda-feira essa medida, que não se aplicaria a parentes de cidadãos europeus, diplomatas ou pessoal essencial. A França decidiu começar a aplicar a medida a partir do meio-dia desta terça-feira.

A Irlanda não aplicará essas restrições, pois possui uma área de passagem livre comum com o Reino Unido, um país que deixou a UE em janeiro e “não planeja implementar restrições nas fronteiras externas”, de acordo com o chefe do executivo da comunidade, Ursula von der Leyen.

A França poderá impedir a entrada de britânicos se o Reino Unido não tomar medidas mais restritivas contra o coronavírus, alertou nesta terça-feira o primeiro-ministro francês, Edouard Philippe.

“Se os países vizinhos (como), Reino Unido, permanecem muito tempo” sem medidas de “confinamento”, “então ficará difícil aceitar em nosso território cidadãos britânicos”, disse Philippe em entrevista na rede France 2.

Na segunda-feira, von der Leyen considerou que esse fechamento de fronteira como “eficaz” deveria ser aplicado pelos 27 países da UE, e por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein, que pertencem ao espaço europeu de livre circulação de Schengen.

Durante a reunião remota, os líderes também concordaram em “coordenar” o retorno dos europeus que estão no exterior sem poder transitar por conta da epidemia, informou a chanceler alemã Angela Merkel de Berlim.

Os líderes concordaram em se reunir novamente por videoconferência na próxima semana.

Agence France Presse

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