O meia Tcheco novamente fez o papel de ser o elo entre a torcida e os jogadores do Grêmio na véspera da decisão da Taça Libertadores de 2007. O capitão do Grêmio revelou que os fanáticos que viajaram até Buenos Aires na semana passada foram exemplares e deram o início, ainda em território argentino, ao clima de total confiança que tomou a metade azul do Rio Grande do Sul.
“Muitos torcedores vieram de Buenos Aires pra cá no mesmo vôo que a gente. Não teve um que nos criticou. Todos disseram que acreditavam. Foi a primeira injeção de ânimo que recebemos. O jogador é feito de emoção e se comove com isso”, revelou Tcheco.
No começo da semana, os relatos de torcedores dormindo no frio na luta pela compra de ingressos para a decisão e o choro dos que ficaram sem entradas também mexeu com o elenco tricolor. “Não é da boca para fora. O que esta torcida tem feito não é brincadeira. Vamos dar este respaldo para eles desde o primeiro até o último minuto”, afirmou o capitão do Tricolor Gaúcho.
Apesar de Amoroso (pelo São Paulo) e Schiavi (pelo próprio Boca) já terem conquistado títulos da Libertadores no passado, Tcheco garante que o sabor de uma vitória com a camisa do Grêmio será ainda mais especial. “Se ficarmos com este título será totalmente diferente para esses dois jogadores. Temos um resultado de 3 x 0 para reverter e este é o jogo de nossas vidas”, garantiu Tcheco.
Grana – Apesar de estar esperando até hoje para receber a premiação prometida pela diretoria do São Paulo após a conquista do Mundial de Clubes de 2005, Amoroso garantiu não estar nem pensando no bicho antes de entrar
“Em uma hora como esta, a última coisa que a gente pensa é nisso. Eu preferia muito mais estar com dois meses de salário atrasados e poder sair jogando como titular do que a situação que eu viverei nesta quarta-feira. Tomara que, mesmo com tudo em dia, eu tenha uma chance e possa ajudar o Grêmio”, disse Amoroso.