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Futebol

Muricy queria goleada contra o Vasco

Arquivo Geral

17/06/2007 0h00

Após a derrota para o Atlético-MG na semana passada, o técnico Muricy Ramalho demorou cerca de uma hora e meia para conceder entrevista coletiva alegando que precisava esfriar a cabeça. Neste domingo, porém, a vitória sobre o Vasco não só apressou a entrada do treinador na sala de imprensa como o deixou bem-humorado.


 


O próprio Muricy, no entanto, lembrou que não vale a pena se entusiasmar com um resultado positivo. “O clima fica mais tranqüilo com a vitória, mas é até a próxima partida, a próxima derrota. Aí o bom volta a virar porcaria”, sorriu.


 


O comandante são-paulino acha que é cedo demais para fazer projeções sobre o restante do Campeonato Brasileiro, principalmente porque ainda haverá um êxodo de jogadores quando o mercado europeu for reaberto, em agosto.


 


“Temos que ter calma, mas, com certeza, quem sair na frente neste começo tem grande vantagem porque os times que perderem atletas para o exterior vão demorar um tempinho para se reorganizar”, afirmou.


 


Muricy elogiou o primeiro tempo do São Paulo neste domingo, quando o time abriu 2 x 0 sobre um desorientado Vasco, e admitiu que esperava uma goleada. Inclusive, contou que conversou com os jogadores no intervalo para explicar a importância de fazer saldo de gols em um campeonato de pontos corridos.


 


“Realmente a gente fez um primeiro tempo muito bom, poderíamos até ter feito o terceiro, e com um jogador a mais em campo nós tínhamos obrigação de fazer mais no segundo tempo. Mas como o time vinha de derrotas, sob críticas, é natural ter feito uma atuação mais segura e não se expor. O 2 x 0 está de bom tamanho”, comentou.


 


Quando questionado sobre o fim do jejum de gols dos atacantes são-paulinos, que não balançavam as redes há sete partidas, Muricy não se conteve e fez uma auto-análise do seu trabalho recheado de elogios. “O que eu mais treino é fundamento, faço isso toda a semana e não só com o ataque. Pode ter certeza que eu sou bom para fazer treinamento e que eu melhoro o jogador. Isso eu digo sem máscara, sem falsa modéstia”, disse.


 


Por fim, comentou sobre os dois gols de Borges. “Ele sempre foi goleador, mas sofreu com algumas contusões desde que chegou. O que o torcedor tem que entender é que a gente treina muito, mas a camisa do São Paulo pesa também”, encerrou.

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