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Futebol

‘Fora Teixeira’ de São Paulo faz barulho e supera outras capitais

Arquivo Geral

13/08/2011 18h29

Após passar por Rio de Janeiro e Porto Alegre, o protesto ‘Fora Ricardo Teixeira’ de São Paulo, idealizado pela Frente Nacional dos Torcedores (FNT), levou, na tarde deste sábado, cerca de 400 pessoas às ruas.

 

 

O número, estimado pela Polícia Militar, ficou abaixo do esperado pela organização (que previa uma mobilização superior a 1000 cidadãos), no entanto superou as passeatas anteriores.

 

 

A primeira, realizada no dia do sorteio das Eliminatórias da Copa do Mundo 2014, congregou apenas 50 pessoas no Rio. E, no início do mês de agosto, a capital gaúcha foi palco de 300 insatisfeitos com o mandatário da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no comando da entidade há 22 anos.

 

 

Apesar disso, João Hermínio Marques, presidente da FNT, lamentou a alta abstenção, pois a adesão na internet havia sido bem maior (mais de dez mil usuários confirmaram presença no Facebook).

 

 

“É uma pena. Sempre tem uma desculpa. Se a gente faz durante a semana, reclamam que é dia de trabalho; se faz no sábado, falam que é dia de descanso. Vão falar do sol também hoje”, afirmou o  pós-graduando em direito esportivo.

 

 

O protesto deste sábado saiu do Masp (Museu de Arte de São Paulo), com destino à Praça Charles Miller, que fica em frente ao Estádio do Pacaembu.

 

 

Além das faixas e dos cartazes cobrando a “alforria do futebol brasileiro” e a saída do “ditador Teixeira”, a marcha teve apitos, batucada e um carro de som, alugado para instigar ainda mais a revolta dos militantes. Outro detalhe interessante foi o número expressivo de pessoas com a camisa da seleção brasileira, porém com o distintivo da CBF tampado com fita isolante.

 

 

Um pouco antes da manifestação futebolística, outra aglomeração despertou a atenção dos transeuntes paulistanos. Comemorando o “Dia do Vampiro”, pessoas foram, a caráter, incentivar a doação de sangue. Tal iniciativa ocorre há anos e arrebanha entusiastas no mundo todo. 

 

 

Além disso, a Avenida Paulista, típico pátio de movimentos democráticos, recebeu, também neste sábado, o “Dia do Basta” (relacionado à corrupção e à impunidade na política nacional) e uma tímida sublevação contra o sistema educacional do Chile, levado a cabo por nativos do país sul-americano.

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