O vice-presidente do Milan, Adriano Galliani, reclamou do pouco tempo disponível para adequar o estádio San Siro às normas de segurança estabelecidas pelo governo italiano, após os atos de violência da semana passada, que culminaram na morte de um policial.
Galliani diz aprovar as medidas de segurança, mas que não concorda com o “imediatismo” dos governantes, que exigiu fechamento dos portões nos jogos realizados nos estádios que não estivessem de acordo com as normas estabelecidas. “Eu concordo com as normas, mas não com a pressa em implantá-las. Queríamos ter mais tempo para adequar o estádio às exigências, dois meses no máximo”, disse o diretor ao Corriere dello Sport.
O Governo italiano liberou apenas os estádios de Roma, Palermo, Cagliari, Gênova, Siena e Turim para receber torcedores durante as partidas. Caso não consiga a liberação, o Milan corre o risco de ter as arquibancadas vazias na partida deste domingo,contra o Livorno, na retomada do Campeonato Italiano, após uma semana de paralisação.
A Internazionale, que também foi prejudicada pela decisão, anunciou que deve mandar suas partidas em Gênova, para poder, assim, contar com sua torcida. O Milan, por sua vez, estuda a realização da partida de volta de seu confronto na Copa dos Campeões, em 7 de março, contra o Celtic, no estádio do Newcastle, na Inglaterra.No entanto, a solução pode esbarrar na incompatibilidade de calendários, já que o Newcastle disputará um dia antes, no estádio, uma partida válida pela Copa da Uefa.