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Comer Rezando
Comer Rezando

Mezanino celebra dois anos elevando o nível da sua gastronomia

Sob o comando do time de empresários Rafael Godoy, João Maione, Bruno Barbosa, Lucas Batista e Bhaskar, a casa estreou um cardápio temporário

Max Cajé

01/12/2023 19h08

Atualizada 04/12/2023 11h32

Foto: Sunday Slices/Divulgação

Seja em operações grandes, médias ou pequenas, os empresários enfrentam dificuldades em comum relacionadas à mão de obra e exigências de um público que nem sempre tem o repertório à altura do que demanda. Por isso, chegar à marca de dois anos de funcionamento em território brasiliense é um feito e tanto.

E quem acaba de bater essa marca é o Mezanino, operação que ocupa o espaço privilegiado da Torre de TV com almoço, jantar e, pontualmente, eventos voltados para a música eletrônica.

Sob o comando do time de empresários Rafael Godoy, João Maione, Bruno Barbosa, Lucas Batista e Bhaskar, a casa estreou um cardápio temporário, que fica em vigor até o dia 10 de dezembro, apresentando também a cozinha do chef recém-chegado, Alexandre Aroucha de Carvalho, que está comandando as panelas há cerca de um mês.

Batizado de Festival MEZA 2 anos, o menu traz entrada e prato principal por R$ 98, com opção de sobremesa acrescida de R$ 15. Entre as sugestões estão o Brie envolto em massa filo, que vai ao forno com melaço de cana e praliné de castanha de caju; e a Salada caprese com tomates fatiados, molho pesto e mussarela de búfala, servida com uma quenelle de sorvete de manjericão. Eu escolhi a primeira opção e fui 100% feliz com a execução da massa, que veio leve e crocante, como tem que ser.

Já nos pratos principais, o cliente escolhe entre o Linguini ao molho Alfredo com frutos do mar, que combina camarão, lula e mexilhões em um molho sedoso, servido com uma redução de bisque; e o Ancho com batata anna, brócolis de rama e um molho béarnaise defumado.

Provei e aprovei as duas receitas, que vieram em porções de tamanho bom para satisfazer, mas não grandes demais a ponto de me estufar. Destaque positivíssimo para o Ancho com baixa altura e um ponto perfeito à minha escolha.

Saber que os preparos são todos feitos em um fogão de indução devido à proibição de usar fogo no ambiente da Torre deixa tudo ainda mais incrível e mostra a destreza e talento do chef que, ao meu ver, elevou o nível da gastronomia do local.

Se você é daqueles que não abre mão da sobremesa, as opções são a Torta Nuts, que combina castanha de caju, castanha do pará e baru com creme de nata, gel de tamarindo e biscuit, acompanhada de sorvete de leite; e a Torta cremosa de chocolate belga com curry, caramelo cremoso e flor de sal. Apesar de “chocolatuda”, ela não enjoa e encerra lá no alto a experiência.

Nunca cheguei a comer mal no Mezanino, mas nunca saí tão feliz e com vontade de voltar para comer novamente o que havia acabado de provar, como foi desta vez. Para mim, isso é sinal de que, pela primeira vez nestes dois anos, a parte gourmet da casa me pegou.

Ponto para os sócios, que buscaram um chef com bagagem e expertise, e para o próprio Alexandre, que não se limitou às dificuldades da operação na hora de criar e executar um cardápio atrativo. Neste aniversário, o Mezanino, de fato, está de parabéns.

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