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Alguém pra TC por aí? Surfando na internet à moda antiga

Enquanto esperamos por um futuro onde todos possam ter uma internet de qualidade, vamos celebrar nossa criatividade

Redação Jornal de Brasília

18/04/2024 7h57

Imagine um mundo onde apenas 22% da população brasileira tem acesso a uma internet que realmente funciona. Para os outros 78%, a vida online é uma verdadeira aventura no estilo “Indiana Jones”, cheia de armadilhas, abismos e, claro, aquela sensação de que a qualquer momento tudo pode parar – porque, geralmente, para mesmo!

Essa elite dos 22% navega na web com a leveza de quem tem fibra óptica diretamente conectada aos seus dispositivos, enquanto o restante… bem, o restante pode considerar fazer uma pequena cerimônia de oferendas aos deuses da internet antes de tentar assistir a um vídeo em 360p no YouTube. Sim, 360p, porque em 720p a coisa vira quase uma sessão de slides, e se o objetivo é nostalgia, melhor ir de Powerpoint!

Mas não pense que essa jornada cibernética sem fim não tem seus momentos de comédia. Há algo genuinamente cômico em ver um GIF carregando lentamente, revelando-se linha por linha – uma verdadeira arte moderna. E quem precisa de Spotify ou streaming quando se pode voltar ao charme dos MP3 piratas e ao suspense de não saber se a música baixada é realmente a canção que você quer ou uma gravação de 2005 do show ao vivo?

É claro, temos também o retorno triunfal das “lan houses”, agora renomeadas como “oásis de conexão”, onde a promessa de um download completo antes do pôr do sol atrai as massas desesperadas por um pedaço de banda larga.

Então, enquanto esperamos por um futuro onde todos possam ter uma internet de qualidade, vamos celebrar nossa criatividade em sobreviver nessa selva digital. Afinal, quem precisa de alta velocidade quando se tem tanto alto humor?

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