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Entretenimento

Trapaça, a fantástica realidade da era Collor

Com apenas 23 anos de idade, Lula foi o responsável por fazer a entrevista em que Pedro Collor, denuncia o esquema de corrupção comandado por Paulo Cesar Farias, o PC

Lindauro Gomes

26/11/2019 7h31

Rudolfo Lago
rudolfo.lago@grupojbr

Em seu primeiro dia de trabalho como repórter da revista Veja na sucursal de Recife (PE), Luís Costa Pinto viu-se obrigado a cumprir tarefas que nada tinham de jornalísticas.

O chefe da sucursal da revista, Bruno Bittencourt, morrera em um acidente automobilístico. Lula, como é chamado pelos amigos, teve de tratar dos trâmites decorrentes da morte trágica. O corpo precisava ser embalsamado, e o Instituto Médico Legal estava em greve.Lula viu-se obrigado a entrar ele mesmo numa sala do necrotério público para auxiliar um professor de Medicina Legal na tarefa.

Essa história abre o primeiro capítulo do primeiro volume de Trapaça, livro que Luís Costa Pinto lança hoje, a partir das 18h30, no Café Daniel Briand, na SCLN 104, Bloco A. Está ali, diz Lula, para mostrar o quão fantásticas e até pouco verossímeis podem ser as histórias verdadeiras. “Tudo pode ser verdade”, diz ele.

Com apenas 23 anos de idade, Lula foi o responsável por fazer a entrevista em que Pedro Collor, irmão do então presidente, denuncia o esquema de corrupção que havia no governo, comandado por Paulo Cesar Farias, o PC.

Seguem-se 287 páginas narradas de forma eletrizante.

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