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Teatro e Dança

Antigo Teatro Tom Jobim reabre, só para crianças

Quem está à frente é a Aventurinha, empresa voltada ao público infantojuvenil e que é liderada por Aniela Jordan e Luiz Calainho

Redação Jornal de Brasília

01/11/2022 8h33

Foto: Divulgação

Fechado desde 2017, o antigo Teatro Tom Jobim, que fica no Jardim Botânico do Rio, será reaberto no próximo dia 5 como uma casa de espetáculos totalmente dedicada ao público infantojuvenil. O local será a joia da coroa de um projeto montado para ser um grande espaço de arte, cultura, saber e entretenimento para crianças e suas famílias.

As obras de reparo e de infraestrutura custaram R$ 6,2 milhões, e a previsão é de que outros R$ 4,8 milhões sejam gastos em manutenção e programação artística todos os anos. As 350 cadeiras do teatro foram recuperadas, e a configuração do palco e da plateia poderão variar de acordo com o que estiver em cartaz.

Quem está à frente é a Aventurinha, empresa voltada ao público infantojuvenil e que é liderada por Aniela Jordan e Luiz Calainho. A dupla venceu a licitação lançada pelo Jardim Botânico para a recuperação do espaço e tinha opção de mudar o nome do teatro, mas optou por mantê-lo.

“A sala vai se chamar Tom Jobim porque a gente quer celebrar o maestro. Aqui era o teatro Tom Jobim e estamos do lado do Instituto Antônio Carlos Jobim. O maestro vai estar aqui, vivo, num lugar em que vai haver muita música”, promete Calainho.

O teatro integra a chamada EcoVilla Ri Happy – que, de acordo com Calainho, é o primeiro grande espaço cultural voltado ao público infantojuvenil no País. Além da sala de espetáculos, o projeto terá ateliês, oficinas, cursos e atividades ao ar livre – tudo isso em meio ao belíssimo Jardim Botânico do Rio. “A gente quer promover a interação de pais e filhos, porque vivemos um mundo muito acelerado”, explica.

VILA

Contando todos os espaços, a EcoVilla ocupará uma área de dois mil metros quadrados, que incluem uma loja conceito e dois mirantes, um deles voltado ao Cristo Redentor, e outro ao Morro Dois Irmãos.

O funcionamento pleno está previsto para acontecer a partir de janeiro, quando o espaço passará a funcionar todos os dias, de manhã à noite. A expectativa é de que o empreendimento receba 11,5 mil visitantes todos os meses.

Além de atividades pagas, a EcoVilla terá também ações sociais voltadas a alunos das redes pública do Estado e da cidade do Rio “Vai haver um programa de bolsas de estudos para ateliês criativos e cursinhos de formação, além de eles poderem assistir aos espetáculos”, ressalta Calainho.

A EcoVilla Ri Happy do Rio de Janeiro será a primeira de um projeto que prevê a construção de outras duas. “A ideia é inaugurar uma delas em São Paulo, em outubro do ano que vem, e outra em Gramado (RS) em outubro de 2024”, revela Luiz Calainho

Estadão Conteúdo

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