Menu
Entretenimento

Tarcísio Meira brilhou no cinema com Glauber Rocha; veja seus principais trabalhos

Entre os mais de 20 trabalhos nas telonas, Tarcísio atuou em duas adaptações de Nelson Rodrigues –”O Beijo no Asfalto” (1981) e “Boca de Ouro” (1990)

Redação Jornal de Brasília

12/08/2021 11h43

Henrique Artuni
FolhaPress

Célebre por suas participações na televisão brasileira, o ator Tarcísio Meira, morto nesta quinta (12) devido à complicações da Covid-19, também colecionou importantes participações no cinema.

Entre os mais de 20 trabalhos nas telonas, Tarcísio atuou em duas adaptações de Nelson Rodrigues –”O Beijo no Asfalto” (1981) e “Boca de Ouro” (1990)–, e ganhou destaque em “A Idade da Terra” (1980), derradeiro e mais polêmico longa do diretor baiano Glauber Rocha. Na viagem alegórica da trama, o ator encarnou o Cristo Conquistador, um dos quatro chamados Cristos do terceiro mundo, uma espécie de súmula ficcional de diferentes aspectos da formação do Brasil.

Após alguns trabalhos na televisão nos anos 1960, o ator debutou nas telonas em “Casinha Pequenina”, de 1963, comédia de Mazzaropi que foi grande sucesso de bilheteria e é considerada um de seus melhores trabalhos.

As colaborações com sua esposa, Glória Menezes –também internada no sábado (7) por causa da Covid–, numerosas nas novelas televisivas, ficaram restritas a três longas. No mais famoso deles, o ufanista “Independência ou Morte”, de 1972, dirigido por Carlos Coimbra, ele encarnou dom Pedro 1º, e ela, Marquesa de Santos, amante do imperador.

Anos depois, Meira protagonizou “O Marginal”, de 1974. Nele, o diretor de chanchadas da Atlântida Carlos Manga monta um drama com tintas de ação hollywoodiana no cenário do crime da Boca do Lixo, no centro de São Paulo.

Outros trabalhos incluíram papéis em longas do diretor Walter Hugo Khouri, como em “Amor, Estranho Amor”, de 1982 –fora de circulação por três décadas devido a cenas em que Xuxa aparecia nua e contracenava eroticamente com um ator mirim–, e “Eu”, de 1987, em que vive um milionário em uma ilha afastada repleta de mulheres, incluindo sua filha.

Seu último trabalho nas telonas foi como o comediante Ramon Velasco, no filme “Não Se Preocupe, Nada Vai Dar Certo”, de 2011. Foi o penúltimo longa dirigido por Hugo Carvana, morto em 2014.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado