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Resumo das Novelas

Por que Luna reencarnar em Serena na novela ‘Alma Gêmea’ é impossível para espiritismo

Para alguns espectadores, a reencarnação do espírito de Luna foi muito rápida: é praticamente instantânea.

Redação Jornal de Brasília

02/05/2024 12h22

Foto: Reprodução/TV Globo

ANE CRISTINA
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)

Com a reprise de “Alma Gêmea” (2005) na Globo, o espiritismo retratado na novela passou a ser contestado. Para alguns espectadores, a reencarnação do espírito de Luna foi muito rápida: é praticamente instantânea. No mesmo momento em que a bailarina morre, a indígena Serena nasce.

NÃO HÁ UM TEMPO ESPECÍFICO PARA O ESPÍRITO REENCARNAR

Na maioria das vezes, o intervalo é relativamente longo, como explica Vera Millano, diretora da área doutrinária da FEESP (Federação Espírita do Estado de São Paulo), em entrevista para Splash. “A Doutrina Espírita, através da obra ‘O Livro dos Espíritos’, no capítulo referente à Vida Espírita, revela-nos que o tempo entre uma encarnação e outra é imprevisível, pois cada Espírito traz suas experiências, vivências e necessidades.”

“Este intervalo entre uma reencarnação e outra pode ser curto, mas, na maioria das vezes, envolve intervalos mais ou menos longos. Mas, cedo ou tarde, o Espírito terá oportunidade de recomeçar uma nova existência para dar continuidade ao seu aprendizado e evolução, intelectual e moral.”

Diferentemente da novela, para o espiritismo, o Espírito é ligado ao corpo desde a concepção, quando o espermatozoide fecunda o óvulo. Dessa forma, seria impossível que Serena estivesse sem “alma” enquanto era gestada por sua mãe. O espírito se ligaria ao óvulo fecundado por um cordão fluídico e a ele permaneceria unido durante a gestação e toda a vida. Tal ligação só se rompe com a morte do corpo físico, explica Vera.

“Esta união é definitiva, isto é, outro Espírito não poderá substituí-lo. Considerando o período necessário de gestação, será impossível ao Espírito estar encarnado em outro corpo, no mesmo período, o que torna impossível que ele possa deixar um corpo pela sua morte e, imediatamente, encarnar em outro que está nascendo”, disse Vera Millano.

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