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Ney Matogrosso faz show com funk e reverência a indígenas no ‘Rock in Rio Lisboa’

Em “Ponta do Lápis”, o cantor abriu os braços e virou de costas para o público para reverenciar o telão, onde eram projetadas imagens de indígenas

FolhaPress

25/06/2022 18h35

Foto: Reprodução

Laura Lewer

Ainda era dia e fazia calor quando Ney Matogrosso entrou no palco Galp Music Valley do Rock in Rio Lisboa neste sábado (25), às 20h, com um macacão dourado que escondia seu rosto –que ele logo revelou no começo de “Eu Quero É Botar Meu Bloco Na Rua”, canção de 1972 de Sérgio Sampaio que batiza a turnê que o artista vem fazendo desde antes da pandemia.

A apresentação para um público que preencheu bem mais do que toda a área do palco –uma das mais aguardadas do dia, aliás– foi o retorno do cantor de 80 anos aos palcos internacionais após mais de dois anos de pausa por causa da pandemia.

Um retorno simbólico, aliás, já que Ney foi o primeiro artista a tocar na edição de estreia do Rock in Rio, que completou 35 anos no ano passado –o festival comemora a data na edição brasileira com um show que reúne outros artistas que também se apresentaram em 1985, como Alceu Valença e Pepeu Gomes, mas não tem o cantor sul-mato-grossense.

Na apresentação europeia Ney passou por composições clássicas, como “A Maçã”, de Raul Seixas, “Jardins da Babilônia”, de Rita Lee, “Pavão Mysteriozo”, de Ednardo, e “Iolanda”, de Chico Buarque, cantado em coro pelo público português.

Em “Ponta do Lápis”, o cantor abriu os braços e virou de costas para o público para reverenciar o telão, onde eram projetadas imagens de indígenas.

Uma versão repaginada pro funk de “O Último Dia” animou o público, que também dançou ao som de “Sangue Latino”, dos Secos e Molhados. Ney fechou o show com a trinca “Como 2 e 2”, escrita por Caetano Veloso e famosa na voz de Gal Costa, “Poema”, de Cazuza e Frejat, e “Ex-Amor”, de Martinho da Vila.

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