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Música

Mr. Ego é o trabalho mais íntimo de Froid

Rapper conta que quer tornar este álbum um clássico, revela que “Argentina” é sua faixa preferida e detalha como escolheu as participações. Confira entrevista

Willian Matos

21/08/2023 12h13

Froid - Mr. Ego

Foto: @juliabandeiraph/Divulgação

O trabalho mais íntimo, platônico e sem limites do Froid nasceu para o mundo na última sexta-feira (18). O álbum Mr. Ego é o sétimo da carreira do rapper.

Em entrevista ao Jornal de Brasília, Froid confessa que “Argentina” é sua faixa preferida do álbum. “Ela soa emblemática, mas agradável ao mesmo tempo”, descreve o artista, que é mineiro, mas vive no Distrito Federal há alguns anos.

Froid revela também que Mr. Ego é o primeiro álbum da carreira onde ele pôde se sentir fazendo um trabalho com início, meio e fim. O artista explica que isso aconteceu porque, desta vez, ele conseguiu atuar no mesmo estilo musical em todas as faixas do disco. “Por vezes acabei não trabalhando somente um gênero em um disco, desde a época do meu primeiro grupo de Rap. No Mr. Ego, consegui criar uma atmosfera única, que segue uma narrativa do começo ao fim”.

Confira a entrevista completa:

Sobre o “Mr. Ego”, você diz que, pela primeira vez, se sentiu fazendo um trabalho com início, meio e fim. Os outros álbuns e EPs não te deram essa sensação? Por quê?

Basicamente, por ter explorado muito da musicalidade que sempre trouxe comigo, minhas referências e minha vontade de mostrar isso ao público. Por vezes acabei não trabalhando somente um gênero em um disco, desde a época do meu primeiro grupo de Rap. No Mr. Ego, consegui criar uma atmosfera única, que segue uma narrativa do começo ao fim, trabalhada no mesmo estilo musical.

O álbum conta com as participações de Vitão e Azzy, entre outras. O Vitão postava uns covers de músicas suas, enquanto a Azzy já esteve em um som que você produziu. Você já vinha pensando em feats com os dois?

Com certeza, não só com a Azzy e o Vitão como também o Leviano e o Tchelo. Todos são artistas muito talentosos e carinhosos com seus trabalhos, você enxerga de longe a vontade de entregar um trabalho incrível. Já penso em colaborar com eles há um tempo, mas acabou calhando de conseguir encontrar pessoalmente os três primeiros em uma viagem que fiz ao Rio, a fim de começar a produzir esse álbum. Já com o Tchelo, estive com o produtor Ecologyk no estúdio em uma viagem a São Paulo pra fazer show e conseguir aproveitar um day off pra encontrá-lo, e guardarmos a nossa. Os quatro foram de suma importância pra construção da temática do disco.

Imagino que seja difícil escolher, mas, você tem uma faixa preferida no álbum?

“Argentina”. Foi uma faixa criada de forma muito completa, espontânea, e sinto que ela representa o conceito do álbum como um todo. Ela soa emblemática, mas agradável ao mesmo tempo.

Esse é seu sétimo álbum, sem contar os EPs e singles lançados de 2017 pra cá. E todos os trabalhos anteriores registram bons números nas plataformas. Em termos de carreira, o que você espera alcançar com esse novo disco?

Acima de números e tudo que eles trazem, eu quero que esse disco se coloque em uma prateleira de clássico. Conhecemos diversos álbuns que se tornaram clássicos sem enfoques numéricos exagerados. Os números são consequência de um bom trabalho, amor e dedicação ao projeto. Eu quis fazer um álbum do meu jeito, e consegui. Quero que meus fãs se identifiquem e abracem a mudança, esse é o meu objetivo a ser alcançado.

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