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MST participa de ópera no Theatro Municipal de São Paulo

O espetáculo é baseado em libreto de Mário de Andrade e celebra o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922

FolhaPress

29/04/2022 15h31

Foto: Agência Brasil

Mônica Bergamo

O Coletivo Nacional de Cultura do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) participa de “Café”, ópera que estreia na próxima terça (3), no Theatro Municipal de São Paulo.

O espetáculo é baseado em libreto de Mário de Andrade e celebra o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922. A montagem tem concepção cênica e direção de Sérgio de Carvalho. O músico Felipe Senna é responsável pelas composições.

Segundo Carvalho, o texto é um dos mais politizados de Mário de Andrade e aborda a crise econômica de 1929, que gerou uma grande insatisfação popular no Brasil. O diretor já tinha trabalhado com o MST anteriormente. “Em uma peça que fala sobre luta social, fazia todo o sentido chamar um movimento que tem uma atuação histórica neste lugar”, diz.

Para o MST, é simbólico que o movimento ocupe o Theatro Municipal de São Paulo, um dos principais espaços culturais do estado e do país.

A ópera é apresentada pela Orquestra Sinfônica Municipal e o Coral Paulistano e conta também com as participações do Balé da Cidade, da cantora Juçara Marçal e do cantor Negro Leo.

Para a estreia foram convidados o ex-presidente Lula (PT), o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), João Pedro Stédile, dirigente nacional do MST, além do cantor Emicida. A ópera será exibida todos os dias, até 8 de maio.

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