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Literatura

Mercado literário cresce durante a pandemia

Aproveite e confira cinco dicas para escrever um livro do zero

Redação Jornal de Brasília

22/07/2022 15h19

Foto|Divulgação

Durante a pandemia todos os segmentos tiveram que se reinventar para passar pela crise econômica enfrentada pelo país. Um dos setores que se destacou foi o literário. Um exemplo é o Clube de Autores, uma das mais conhecidas plataformas de autopublicação no País, que faturou no primeiro semestre de 2020 cerca de 35% a mais em relação ao mesmo período do ano anterior .

A mentora de escrita e preparadora literária Lella Malta, que já auxiliou centenas de mulheres a realizarem o sonho de se tornarem escritoras, explica que muitas pessoas que sonhavam em escrever um livro tiraram o sonho do papel durante a pandemia.

“Não são poucas as pessoas que sonham em escrever e publicar um livro. Algumas desejam compartilhar suas próprias histórias com o mundo, outras transformam a realidade em ficção. Tem gente que precisa desengavetar os poemas da gaveta, tem gente que precisa colocar no papel aquilo que jamais poderia ser dito em voz alta.

Lella conta que é muito emocionante ver suas obras impressas para que possam ser compartilhadas com outras pessoas. A escritora que tem um curso ensinando as pessoas a escrever explica qual a importância da escrita e como é gratificante poder auxiliar outras pessoas a terem essa sensação.

“Poucas coisas são tão legais quanto ter uma obra impressa nas mãos levando a assinatura do seu nome. Eu uso a escrita para transformar vidas e acredito no poder das palavras como instrumento terapêutico no processo de autoconhecimento e é por isso que eu te ajudo a escrever, publicar e a vender seu livro. ”

Cinco dias para escrever um livro do zero, segundo Lella

  1. Não espere a inspiração chegar!

Uma frase atribuída a Pablo Picasso resume bem a questão: “Que a inspiração chegue não depende de mim. A única coisa que posso fazer é garantir que ela me pegue trabalhando”. Escrita também é hábito, organização e disciplina, assim, vale ressaltar que livro nenhum se escreve sozinho. Planejar o seu projeto literário – pesquisando, entendendo a espinha dorsal do texto e fazendo uso de escaletas, por mais simples que sejam -, é requisito para o bom andamento do trabalho. Além disso, você deverá incluir a escrita na sua rotina. Escrever sempre, nem que seja um pouquinho, já é avanço. A ideia é não perder contato com o seu texto jamais.

  1. Registre as boas ideias!

Quem nunca pensou em um enredo digno de novela durante o banho, quem nunca escreveu uma frase – ainda que somente na cabeça – que ficaria perfeita e uma despojada camiseta? Ideias sensacionais vêm e vão. Dominam nossas mentes e daqui a pouco… puft! Somem em um piscar de olhos. Registrar tudo o que for possível, seja em cadernos ou no aplicativo de notas no celular, garante que você jamais perderá algo importante.

  1. A autopublicação é uma possibilidade.

Depender de uma editora para se tornar um escritor é coisa do passado, afinal, hoje em dia a autopublicação é um caminho excelente – e super acessível – para quem está começando a carreira. As vantagens? A política de liberdade editorial, os ganhos financeiros (que não serão divididos com ninguém) e acesso completo ao processo de publicação – da capa ao formato de diagramação.

  1. Não existe bom escritor que não seja um leitor voraz.

Ler ainda é o melhor exercício para quem deseja escrever e publicar um livro, explica a escritora e mentora Lella Malta

  1. Somos uma rede!

Nunca pare de aprender, nunca pare de desejar encontrar o outro. Faça cursos, participe de oficinas, esteja em um bate-papo com a sua autora favorita. O engajamento em grupos literários também é mais do que recomendado. A escrita pode até parecer um processo solitário, mas está conectada com uma rede forte e solidária.

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