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Kátia Flávia
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Socorrooo! Xuxa é matéria no The New York Times

A nossa eterna Rainha dos Baixinhos foi denominada como a Barbie brasileira, porém, lamenta os males que isso causou.

Kátia Flávia

15/08/2023 15h30

A nossa eterna Rainha dos Baixinhos foi denominada como a Barbie brasileira, porém, lamenta os males que isso causou.

Gente, eu estava lindíssima indo almoçar, quando, de repente, recebo essa matéria do próprio The New York Times e percebo que a minha musa e eterna Rainha dos Baixinhos, Xuxa Meneghel, está em um dos maiores jornais do mundo.

Porém, apesar de reconhecê-la, merecidamente,  como a grande  ídola de boa parte dos brasileiros, principalmente das crianças que passavam todas as manhãs desejando ser como ela e as suas assistentes de palco, as famosas Paquitas, e a denominando com a Barbie brasileira, o veículo questiona pautas mega importantes, que foram levantadas após a estréia da série documental da apresentadora, como a diversidade, os padrões de beleza e a sexualização.

“Eu não via como errado. Hoje a gente sabe que é errado, né?”, afirmou a apresentadora, ao falar sobre os padrões que ela ajudava a reforçar, sendo uma mulher branca, magra e loira, extremamente idolatrada, em um país que possui uma população majoritariamente negra.

Apesar de, na sua série documental, ela ter afirmado que que boa parte dos erros citados acima para a s sua antiga chefe Marlene Mattos e para a cultura da època, em entrevista ao The New York Times, a apresentadora assumiu boa parte dos erros e lamentou ter deixado marcas negativas naqueles que a admiravam, mas que não se pareciam com ela.

“Nossa, que trauma eu botei na cabeça de algumas crianças… [Apesar de não ter tomado as decisões] Eu endossei. Eu assinei embaixo”, confessou.

Contudo, apesar dos estereótipos e padrões que ela carregava, mostrando ser uma verdadeira Rainha, que se preocupa com os “seus súditos” , Xuxa se tornou uma grande ativista, levantando a bandeira de diversos assuntos, como os direitos dos animais, o racismo, a comunidade LGBT e a inclusão. 

“Comecei a levantar bandeiras sem necessariamente saber que aquilo era uma bandeira. Hoje eu quero muito”, afirmou Xuxa.

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