Na última segunda-feira (26), Mariah Carey deixou seus fãs atônitos ao anunciar que sua mãe, Patricia, e sua irmã mais velha, Alison, faleceram no mesmo dia, durante o último fim de semana. A notícia trouxe à tona o tumultuado relacionamento entre a cantora e Alison, uma relação marcada por conflitos e até batalhas judiciais.
Ao contrário da vida de glamour de Mariah, a trajetória de Alison foi repleta de dificuldades. Desde a infância, as irmãs viveram separadas após o divórcio dos pais, Patricia e Alfred Roy, em 1973. Alison, oito anos mais velha que Mariah, foi morar com o pai, enquanto a cantora ficou com a mãe. Em uma entrevista de 1995, Alison revelou seu ressentimento devido às diferentes formas com que foram criadas.
Aos 15 anos, Alison engravidou, casou-se e abandonou a escola. Seu percurso foi marcado por problemas com drogas e prisões. Em 2016 e 2020, Alison foi detida por prostituição, e em 2017, revelou ser portadora do HIV. Sua vida foi marcada por uma constante luta contra o vício e dificuldades financeiras.
A relação entre Mariah e Alison sempre foi complexa. Em 1998, Mariah comentou o impacto do vício da irmã em sua vida, afirmando que isso a fortaleceu e a fez decidir nunca seguir o mesmo caminho.
Apesar das tensões, Mariah ajudou Alison financeiramente ao longo dos anos, pagando por várias reabilitações. Alison, no entanto, também fez apelos públicos, incluindo um vídeo em 2015 pedindo ajuda para tratar ferimentos graves após um assalto.
Em 2020, Alison entrou com um processo contra a mãe, Patricia, alegando abusos sexuais em rituais satânicos na infância. No mesmo ano, Alison processou Mariah após a publicação do livro de memórias da cantora, “The Meaning Of Mariah Carey”, que descreveu eventos traumáticos da infância, incluindo acusações graves contra Alison.
No processo, Alison alegou que as revelações causaram grande sofrimento emocional e buscou uma compensação de US$ 1,25 milhão, mencionando uma proposta de acordo não respondida.