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Kátia Flávia
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Cíntia Chagas é vaiada durante palestra em Curitiba

A influencer de orátoria foi convidada para ser palestrante na IV Conferência Nacional da Mulher Advogada, na sede da OAB-PR, em Curitiba.

Kátia Flávia

16/03/2024 10h30

A influencer de orátoria foi convidada para ser palestrante na IV Conferência Nacional da Mulher Advogada, na sede da OAB-PR, em Curitiba.

Que absurdo, gente! Essa foi a minha reação ao ver esse vídeo que uma amiga minha de Curitiba me mandou de um evento que rolou lá na OAB Mulher lá em Curitiba. Tudo começou na tarde desta última sexta-feira (15), quando a palestra da professora e influenciadora Cintia Chagas foi fortemente vaiada como uma força de protesto do público contra a influencer e ela revidou acusando as manifestantes de “pseudodemocracia” e sugeriu que estavam fazendo “chororô”.

O motivo das vaias foi pelo público não concordar com a presença da professora e influenciadora num evento para mulheres da OAB-PR por ter falas consideradas machistas. Essa palestra era parte da programação da IV Conferência Nacional da Mulher Advogada, na sede da OAB Paraná, em Curitiba.

Num vídeo postado pela própria Cintia Chagas no Instagram, um grupo de mulheres aparece gritando “fascista” para a influenciadora, enquanto outro grupo aparece gritando “respeito” ao primeiro grupo.

“Há um grupo minoritário ali no fundo que prega a democracia. Todavia, esse grupo está retirando o direito de todas vocês a assistirem à minha palestra”, disse ela, em determinado momento. “De modo que a democracia evocada por esse grupo e a ‘chororidade’ não passam de pseudodemocracia e ‘pseudochororidade’”.

Cintia Chagas dá palestras sobre língua portuguesa e oratória, e nos últimos tempos causou inúmeras polêmicas com declarações bem machistas. Em uma delas, criticou mulheres que bebem cerveja. Em outra, falou que “A mulher precisa se submeter ao homem. Eu me refiro à ação de deixar o homem ser homem. Porque uma relação só se torna longeva e feliz quando a mulher assume o papel dela e o homem assume o papel dele”. A Coalizão Nacional de Mulheres, composto por advogadas, afirmou que é contra dar espaço para uma pessoa que “se coloca de maneira avessa a princípios constitucionais”.

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