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Kátia Flávia
Kátia Flávia

Ao lado de Datena, Tabata Amaral (PSB) lança sua pré-candidatura à prefeitura de SP: “A gente quer que o filho do pobre seja doutor. Que histórias como a minha e do meu irmão não sejam exceção”

Kátia Flávia

25/01/2024 13h45

A deputada levou aliados para a laje da casa onde cresceu, na Vila Missionária e falou em ‘duas cidades’ e acenou à periferia

Gente, a deputada Tabata Amaral (PSB) reuniu aliados para lançar sua pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo, na manhã desta quinta-feira (25), na casa onde cresceu, na Vila Missionária (zona sul). No aniversário de 470 anos da capital paulista. O evento de Amaral teve a participação em vídeo do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e um discurso em que a deputada falou da existência de “duas cidades” e de “muros invisíveis”.

Apoiada por Alckmin, ela tem como principais oponentes Guilherme Boulos (PSOL), que conta com o suporte do presidente Lula (PT), e Ricardo Nunes (MDB), que deverá ter em seu palanque na tentativa de reeleição o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), reeditando o embate nacional de 2022.

Tabata aproveitou para usar a laje da casa onde ainda mora sua família para apresentar um manifesto que sintetiza as bandeiras de campanha e prega esforços para “superar esse abismo enorme que ainda existe entre os bairros ajardinados do centro e a periferia distante e esquecida”.

Sua campanha quis reforçar o vínculo da deputada com a cidade, sobretudo a periferia, e a mensagem de combate à desigualdade. A deputada descreveu São Paulo como “uma cidade dividida, dilacerada pelas diferenças”, comparou a riqueza da avenida Faria Lima com as mazelas do Jardim Ângela e lembrou que o verde do parque Ibirapuera —perto do prédio onde ela mora, no Itaim Bibi— não é o mesmo da Cidade Ademar, distrito onde foi criada.

Tabata também afirmou que o presente que pode dar a São Paulo “é trabalhar e lutar para que essas duas cidades finalmente se encontrem e se tornem uma só”, que seja “boa para todo mundo”. Ela tenta desvincular a disputa municipal da polarização entre Lula e Bolsonaro e priorizar questões locais.

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