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Entretenimento

Hilton denuncia suposto uso de arma de fogo e crime contra a economia em venda de shows do RBD

Parlamentar quer que Ministério Público investigue suposto esquema ilegal na comercialização dos ingressos

FolhaPress

03/02/2023 16h04

Foto: Reprodução

MÔNICA BERGAMO

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) entrou com um ofício solicitando que o Procon e o Ministério Público de São Paulo investiguem um suposto esquema de venda ilegal dos ingressos para os shows do grupo RBD na capital paulista.

No documento, ela aponta que os ingressos disponibilizados no site a partir das 10h desta sexta (3) acabaram em menos de dez minutos. A parlamentar afirma ainda que os pontos de venda presenciais “estão tomados por cambistas que portam armas de fogo para intimidar os fãs”.

“Há também um vídeo que circula nas redes sociais, onde é afirmado que a empresa responsável pela venda dos ingressos [a Eventim] possui um esquema com os cambistas”, diz o documento.

“Uma vez sendo comprovado o esquema ilegal de vendas de ingressos, a situação poderia configurar crime contra a economia popular, previsto na Lei nº 1.521, de 26 de dezembro de 1951, por configurar ato de manipulação ilegal de preços e tendências de mercado, lesando os consumidores do mercado artístico-cultural no país”, diz a parlamentar.

No último dia 27, consumidores relataram dificuldades para concluir a compra dos bilhetes para shows da banda no site da empresas. Também foram apontados problemas na comercialização dos ingressos no estádio do Pacaembu, em São Paulo. Na ocasião, houve grande tumulto quando as entradas se esgotaram.

Nesta sexta (3), quando foram abertas as vendas para dois shows extras em São Paulo, fãs voltaram a reclamar de dificuldades para compra no site e da atuação de cambistas na venda presencial, que novamente ocorre no Pacaembu.

No início da semana, o Procon-SP cobrou explicações da Eventim. Em resposta ao órgão, a empresa disse que foi uma “situação pontual”.

O Procon, porém, afirma que notificará novamente a Eventim para que ela apresente um “plano de conformidade” para solucionar as questões apontadas pelos consumidores. O órgão acrescenta que seguirá monitorando os casos e a condução da empresa na solução ou não das queixas.

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