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Entretenimento

Ex-capa da Playboy é presa seminua no interior de São Paulo

Pantera teria tentado seduzir os policiais para evitar a prisão, tirando o resto da roupa

Mia Andrade

31/12/2021 17h02

Atualizada 18/01/2022 12h58

A garota de programa morava em Águas Claras. Foto: Instagram/Reprodução

A garota de programa e ex-capa da Playboy, Flávia Tamayo, mais conhecida como Pâmela Pantera, foi presa novamente esta semana. Pantera ficou conhecida em todo o país após ser alvo da operação policial que desmantelou um esquema de tráfico de drogas no Distrito Federal, foi detida em Presidente Prudente, no interior de São Paulo, enquanto andava seminua na garupa de uma moto.

Tamayo foi abordada pelos policiais e tentou seduzir a equipe tirando o resto da roupa que vestia. A PM consultou o sistema e identificou o mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas.

A ex-modelo foi apontada pela Polícia Civil do DF (PCDF) como parte de uma organização criminosa composta por garotas de programa de luxo que atuam na capital federal. A quadrilha era especializada em realizar a venda e distribuição de entorpecentes, principalmente drogas sintéticas e cocaína a clientes de alto poder aquisitivo em Brasília.

Tráfico e prostituição

A ex-capa da revista masculina Playboy e estrela de filmes eróticos foi sentenciada pela 1ª Vara de Entorpecentes do Distrito Federal a 8 anos de prisão em regime semiaberto, em julho deste ano, por comercializar os entorpecentes ao fazer programas na capital.

Em julho de 2020, Flávia foi presa em um hotel no Espírito Santo, em operação da Polícia Civil do DF. Na época, investigadores afirmaram que a mulher cobrava entre R$ 500 e 1 mil por programa, regado a cocaína e haxixe.

As investigações feitas pela operação organizada pela PCDF duraram dois anos e na ação deflagrada em junho, policiais da 5ª DP apreenderam grande quantidade de cocaína, lança-perfume, além de arma de fogo e munições. As mulheres que participavam do grupo negociavam programas sexuais regados a pó para uma clientela seleta.

De acordo com as investigações da 5° DP, não há conexão entre os núcleos criminosos, apesar da semelhança entre as funções de distribuição dos entorpecentes para traficantes menores e usuários que ficam na ponta do esquema.

Na época, a operação no DF cumpriu mandados de busca e apreensão em Águas Claras, Candangolândia, Setor Hoteleiro Norte, Ceilândia, Samambaia, Recanto das Emas, Planaltina, Brazlândia, Lago Norte e Goiânia (GO).

Entre os alvos da operação, havia um terceiro grupo, especializado na distribuição de drogas na região central de Brasília. Os criminosos adotaram o sistema delivery, fazendo a entrega diretamente para os usuários.

Flávia ficou conhecida no Brasil e em Portugal sendo capa da Playboy. Foto: Reprodução/Instagram

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