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Entrevista com Mel Maryns, brasileira de 17 anos que canta pelas ruas da Irlanda

Em entrevista para o Jornal de Brasília diretamente da Irlanda, Mel Maryns fala sobre carreira internacional e projetos durante a pandemia.

Redação Jornal de Brasília

13/04/2021 19h20

Em um bate papo internacional, o Jornal de Brasília entrevistou Mel Maryns. Brasileira, mora atualmente em Cork na Irlanda, tem 17 anos e já faz parte da lista de músicos compositores. Mel conta como é viver em um país onde a cultura pela música é bastante difundida e explica os desafios que tem passado durante a quarentena para seguir em frente com o trabalho musical

Compositora, produtora, instrumentista, cantora, performer… Em apenas 17 anos de vida, Mel Maryns reúne as principais qualidades que um artista independente pode ter nos dias atuais. Uma mistura de hard rock com o pop rock oitentista, a jovem brasileira investe em sua carreira autoral a partir de canções que refletem suas influências musicais e vivências da sua geração. Atualmente morando em Cork, na Irlanda, Mel encontrou sua própria definição de autenticidade e personalidade a partir do seu estilo único. O lançamento desta sexta-feira (9), Butter Wings, é uma homenagem para a sua bisavó e traz sonoridade de pop rock. Roteirizado por Mel com apoio de seus pais, o novo clipe tem interpretação emotiva da artista com imagens de suas performances musicais pelas ruas de Cork.

Conhecida mundialmente por ser a cidade da música, cultura, arte e teatro, Cork foi uma grande influência para Mel encontrar de vez a sua paixão. Com músicos que se espalham pelas ruas da cidade, ela mostrou seu talento no famoso “busking” tanto nas ruas de Cork quanto em Dublin. Também conhecido como arte de rua, a prática é realizada ao redor do mundo inteiro, consistindo no ato de se apresentar em um lugar público com doações voluntárias. “Ver as pessoas cantando pelas ruas da Irlanda foi a principal inspiração para aprender a tocar um instrumento. Quando ganhei o meu primeiro teclado, aos 15 anos, comecei a praticar e aprender as notas para poder completar minha performance. Foi cantando nas ruas de Dublin que eu tive experiências incríveis e conheci muitos grandes artistas”, diz a artista.

Ao ganhar seu primeiro instrumento, Mel também despertou seu gosto para a produção musical. Ela cria e produz suas próprias canções autorais, que são lançadas mensalmente desde novembro de 2020. Quatro delas já foram divulgadas: Someone to Hold, Burning Flames, Get Away e Ghost in Town. Com sua composição Burning Flames, a artista foi classificada para a semifinal da International Songwriting Competition (ISC), concurso anual de música criado para estimular o talento musical de compositores em todos os níveis e promover a excelência na arte de compor. A competição traz um time conceituado de jurados, entre eles Dua Lipa, Mike Shinoda / Joe Hahn (Linkin Park), Coldplay e Laura Pausini.

SOBRE MEL MARYNS

Mel Maryns é cantora, compositora, produtora e tecladista. Com apenas 17 anos de idade, a artista vive desde 2018 em Cork, na Irlanda. Mel sempre teve a música muito presente em seu dia a dia e na sua rotina familiar, principalmente por influência de seu pai e seu avô. “Eu sempre tive uma sensação muito boa quando cantava em casa com meu pai, como se eu já soubesse que a música fosse o meu destino”, conta. 

Suas primeiras canções autorais surgiram desde cedo, assim como o seu aprendizado autodidata do teclado a partir de vídeos no YouTube. Aos 13 anos de idade, iniciou seus estudos na música e também escreveu a sua primeira letra, tendo como inspiração a sua mudança de país. Aos 15 anos, ao ganhar seu primeiro teclado, Mel passou a desenvolver ainda mais a sua carreira artística como cantora e compositora.
Recentemente, ela lançou quatro singles nas plataformas digitais: Someone to Hold, Burning Flames, Get Away e Ghost in Town. Com estilo único, Mel brinca que gostaria de ter nascido nos anos 80. Suas inspirações incluem artistas como Guns N’ Roses, Skid Row, Evanescence, Pink Floyd e Bon Jovi.

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