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Dia dos Namorados: Com orquestra e bossa nova, Alceu Valença faz apresentação única na cidade

Arquivo Geral

11/06/2018 19h41

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Beatriz Castilho
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De um lado, um maestro de música clássica, do outro, um grande nome da MPB. A cada parada, um convidado dá voz ao espetáculo embalado por uma orquestra local – guiada pelo maestro Carlos Prazeres. Em Brasília, ponto de partida do projeto Prudential Concerts 2018, o show acontece hoje, com Alceu Valença, no Teatro Unip, às 21h. Apresentação única, o show abre com ritmo erudito, passa por Alceu, até chegar na grande mistura. No repertório, composições de Heitor Villa-Lobos, João Gilberto, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, entre outros. “É uma grande mistura feita para mostrar que não existe uma fronteira muito grande entre os estilos de música”, conta Carlos Prazeres, maestro da Orquestra Sinfônica da Bahia.

Representante de uma outra mistura, Alceu Valença é considerado um dos expoentes da união entre música nordestina e guitarra elétrica. “Minha obra se relaciona com a riqueza da música brasileira, assim como a de Tom (Jobim), Vinicius (de Moraes), Luiz Gonzaga… As misturas são essenciais, inclusive para a formatação de diversos gêneros musicais”, destaca, em entrevista ao JBr.

Hoje não será a primeira vez que o músico pernambucano se apresenta com uma orquestra. “Desde que recriei parte de minha obra, ao lado da Orquestra Ouro Preto, tomei gosto em cantar com orquestra. Participei de concertos com a (Orquestra) do Paraná e, agora, para tocar em Brasília”, revela Alceu.

Quebrando estereótipos

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Parceria inédita, o maestro Prazeres vê em Alceu uma forma de auxiliar na acessibilidade de músicas antes consideradas da “classe alta”. “Alceu é ligado às raízes do Nordeste e, ao trazer ele para a bossa nova, com orquestra, queremos que as pessoas quebrem os estereótipos do gênero”.

A homenagem ao gênero nascido entre as décadas de 1950 e 1960 é, para o maestro, uma maneira de quebrar estereótipos relacionados a gêneros musicais. “As gerações mais novas vêem a bossa com muito desdém porque acham que, por ter muita influência, não é música brasileira. Ao celebrá-la, trazemos uma reflexão sobre seu caminho”.

A estratégia de aumentar o alcance foi utilizada pelo maestro em seu trabalho na Orquestra Sinfônica da Bahia. “Música clássica sempre foi considerada algo para velhos brancos e ricos, e a gente faz de tudo para quebrar esse estereótipo”, afirma. Para isso, Carlos explora novos ritmos e linguagens, como adicionar músicas de Anitta e Beyoncé nas apresentações.

Serviço:
Prudential Concerts, com Alceu Valença
Quando: Nesta terça-feira, a partir das 21h
Onde: No Teatro Unip (913 Sul)
Ingressos: R$ 35 (meia-entrada) e R$ 70 (inteira)
Informações: 99677-3027 ou facebook.com/prudentialconcerts
Não recomendado para menores de 16 anos

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